Para um país que vomita retóricas acerca do papel do professor na sociedade, o reconhecimento de sua função social não condiz nada. Veja matéria do Portal Aprendiz.
Uma pesquisa realizada pela OIT e Unesco avaliou o quadro educacional em 40 países. A situação do Brasil só não é pior do que a dos professores do Peru e Indonésia. Isso reflete diretamente na qualificação e formação profissional. No nordeste somente 51% dos professores tem curso superior completo seguido do Sul 72%, Sudeste 73% e Centro-Oeste 74%, outra estatística lastimável.
Na Bahia e no Maranhão esse número piora: somente 40% possuem formação acadêmica.
IDH
Dos 187 países avaliados o Brasil ocupa 84˚posição no ranking, ficando bem atrás dos nossos vizinhos latinos, Uruguai, Chile e Argentina. A Rússia ocupa o 66˚ lugar, importante dado comparativo já que é um país tão populoso e emergente quanto o nosso.
Tudo isso em pleno século XXI, a era da mudança de paradigma histórico no acesso ao conhecimento e às oportunidades, que coloca a economia criativa no pódium da receita dos países atentos ao valor da Educação!
Enquanto isso, por aqui, em todos os níveis – municipal, estadual e federal – muito blablablá e pouco planejamento e investimento de verdade, de gente grande.
Resumo da ópera: para professor brasileiro, volta às aulas é sinônimo de “se vira”!
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