Em duas assembleias realizadas
nesta segunda-feira (7), professores e funcionários da Unicamp decidiram manter
a greve por tempo indeterminado. A assembleia geral dos docentes da Unicamp,
reunida no auditório da ADunicamp decidiu, com apenas um voto contra e duas
abstenções, manter a greve e, ainda, abrir negociações com a Reitoria da
Unicamp mediante algumas condições.
A abertura da negociação foi
discutida na assembleia a partir de um comunicado emitido ontem pela Reitoria,
no qual ela propõe discutir apenas as pautas específicas e não o reajuste
salarial. Por decisão da assembleia, esta negociação será aceita a partir do
momento em que a Reitoria reconhecer formalmente que houve perdas salariais e
que elas serão repostas, entre outras condições.
Os funcionários, que também
realizaram assembleia, aprovaram a continuidade da greve. Além disso, decidiram
que vão continuar cobrando do reitor Tadeu Jorge intermediação junto ao Cruesp
(Conselho dos Reitores das Universidades Estaduais de São Paulo) para que o
órgão, de fato, agende uma reunião de negociação com o fórum das seis entidades
representativas de funcionários e professores.
“Os trabalhadores foram
categóricos em afirmar que a greve é o único instrumento de mobilização capaz
de arrancar negociação salarial e, por isso, não podemos abrir mão dela pelo
simples fato do reitor “querer” negociar a Pauta Específica. Ao decidir o valor
do reajuste dos benefícios sem negociação com os trabalhadores, o reitor Tadeu
prova, com esta postura, que há dinheiro em caixa não só para a concessão do
benefício como também do reajuste salarial. O fato é que a nossa luta por
salário é unificada pelas três universidades paulistas e vem antes das questões
específicas. Então vamos seguir firmes com nossa greve que está crescendo e
preocupando os gestores”, afirma o Sindicato dos Trabalhadores da Unicamp
(STU). (Carta Campinas com informações de divulgação).
Fonte: Carta
Campinas
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