Em post assinado por já quase 6.000 internautas, professores do Ensino
Fundamental e Médio da Bahia indignam-se por atitude considerada oportunista e
desprovida de ética de dirigente sindical (APLB) e candidata a vereadora
(PCdoB) de Salvador e exigem retratação pública por informações veiculadas em propaganda eleitorl acerca da situação da Educação na Bahia.
Por Negra Livre
EM LUTO! EM LUTA! NÃO
ACEITAREMOS MAIS GOLPES! VAMOS P/ CIMA DOS/AS TRAIDORES/AS!
Preciso socializar algumas
reflexões que ando fazendo nos últimos dias, tendo como culminância o fato de
uma propaganda veiculado no horário da coligação do PT apresentar o depoimento
de Jacilene, professora do município, dirigente sindical e candidata a
vereadora pelo PCdoB. A história está viva em nossos corações e mentes, vivemos
um dos mais duros massacres feitos por um governo, que se dizia ser de esquerda
e comprometido com a luta da classe trabalhadora. Vou repetir mais uma vez, em
alto e bom som, pois talvez essa digníssima professora nem saiba, pois não
esteve na trincheira com os/as professores/as: Foram 115 dias de greve, 4 meses
de salários cortados e 8 perdas irreparáveis, vidas ceifadas por uma política
de governo cruel, criminosa e truculenta. Essa senhora, dirigente de uma
entidade, a qual representa um conjunto de trabalhadores (APLB – sindicato) não
tem o direito de dizer inverdades que vão de encontro à realidade e as agruras
que sofremos ainda hoje.
Após o massacre exercido pelo
governo de JW que nos retirou e barganhou direitos. A afirmação do Sr.
Pelegrino, de que éramos injustos com o governador, de que trataria o
funcionalismo municipal da mesma forma que Wagner trata o Servidor Estadual, ou
seja, na base do chicote. Após tantas ameaças e intimidações, é inaceitável a
postura dessa dirigente sindical. Exigimos da Direção da APLB – Sindicato,
retratação pública. Ao ser “eleita”, esta assumiu um compromisso público, para
garantir e lutar pelo interesses dos/as trabalhadores/as em educação. Não de
trair os/as mesmos/as. No programa ela esqueceu propositalmente de dizer é que
somente o Município de Salvador fez a correção do PISO NACIONAL, dado que foram
abertas as contas do FUNDEB se garantindo aplicação da LEI Federal.
Outra questão, que precisa ser
colocada e reafirmada mais uma vez para a entidade é que nós estamos em Estado
de Greve, acordamos na última assembleia que a próxima seria na segunda
quinzena de outubro, propositalmente a meu ver, não convocaram, assim como não
pudemos definir uma agenda para essa semana. Como a base tem autonomia,
responsabilidade compromisso com a luta foi realizada no dia 15/10 uma missa em
memória das colegas que tombaram na greve, assim como pedimos proteção e força
para continuar a nossa caminhada.
A postura da direção evidencia
a tentativa de engessamento do nosso movimento em virtude do pleito eleitoral,
p/ não comprometer a candidatura de Nelson Pelegrino. O argumento dado para a
pausa, das reuniões agendadas com o governo (nos dias 17 e 18 na SEC), não se
justifica, afinal estamos em Estado de Greve, portanto, o sindicato deveria
convocar e mobilizar a categoria para fazer pressão e não desarticular as
nossas ações.
Por último não entendo como a
direção convoca uma atividade festiva sem caráter de protesto em pleno sábado
letivo e com hora marcada. São incoerências que não consigo engolir, e nem
quero. Só mais um recardo: estamos atentos/as e firmes, não aceitaremos mais nenhum
golpe contra os nossos interesses. Todos à festa! Vamos mostrar a nossa
baianidade a caráter: Em luta! E em luto!
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