Foto: Evilásio Júnior / Bahia Notícias |
por Rodrigo Aguiar
Terça, 17 de Abril de 2012 - 09:48
Em entrevista ao programa Acorda pra Vida, da Rede Tudo FM 102.5, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB), Rui Oliveira, reiterou a disposição dos professores estaduais em manterem a greve e apresentou um termo de acordo assinado por representantes do governo e do sindicato. O documento é do dia 11 de novembro de 2011 e tem as assinaturas de Clóvis Caribé Menezes, Cláudia Cruz (da Secretaria de Educação, Adriano Tambone e Luis Henrique Guimarães Brandão (da Secretaria de Administração) – do lado da administração governamental – além de membros da APLB, inclusive o próprio Rui Oliveira. O primeiro item do termo diz que: “O reajuste salarial do magistério da rede estadual do ensino fundamental e médio será o mesmo do piso salarial profissional nacional, nos anos de 2012, 2013 e 2014, a partir de janeiro de cada um, incidindo sobre todas as tabelas vigentes”. Segundo a interpretação de Oliveira, o trecho desmentiria a alegação do governo, de que haveria um acerto para conceder o reajuste de 22% dividido em três partes, com um pagamento agora, outro em novembro e o último em abril do ano seguinte. “Primeiro, o governo disse que não tinha acordo nenhum. Depois, pediu que a greve fosse decretada ilegal, mas nós recorremos. Aí, o governo admite o acordo, mas diz que fez a proposta de pagar dividido”, reclamou o presidente da APLB. Questionado se a paralisação tinha alguma motivação política, já que é pré-candidato a vereador pelo PCdoB, Oliveira desconversou: “Em primeiro lugar, a greve envolve toda a Bahia. É estadual. Esta discussão é muito simplória”.
Fonte: Bahia Notícias
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