O que eu penso sobre o novo quadro eleitoral?
Agora com Marina Silva em segundo lugar, a probabilidade de Aécio Neves ficar fora do segundo turno e Dilma ser derrotada depois?
Discutir eleição é importante, sem dúvida. Mas política não se resume a isso. A política também está nas ruas, nas fábricas, nas escolas e nos sindicatos. E o poder de fato está nas mãos dos banqueiros, dos barões da mídia, dos dirigentes das associações patronais e demais "financiadores" de campanha.
Ora, o que existe de novidade nessa eleição? Praticamente nada. Eu só enxergo campanhas bilionárias, muito marketing eleitoral, costura de alianças espúrias, propostas demagógicas, acordos feitos "pelo alto" sem qualquer tipo de consulta às bases dos próprios partidos.
Acho que as pessoas estão preocupadas demais em discutir qual o percentual de votos para os candidatos nas pesquisas, e permanecem prisioneiras dessa falsa polarização que existe nos discursos.
Pois eu digo o seguinte, sem medo de errar: nenhum dos três principais candidatos à presidência aprendeu com as mobilizações populares que tomaram o país, a partir de junho do ano passado. Nenhum!
Por acaso, algum deles defendeu a desmilitarização da polícia? As reformas agrária e urbana (que tenham o condão de mudar efetivamente a relação de poder entre trabalhadores e capitalistas)? Onde foi parar o tal Plano Nacional de Mobilidade Urbana, apresentada pela presidente Dilma no final do ano passado? E o agronegócio, que continua sendo tratado como o grande responsável pelo superávit comercial, enquanto submete trabalhadores à condição análoga à de escravos? Cadê o passe livre e o fim das catracas?
É a Marina sendo bancada pelo Banco Itaú, a Dilma pelas empreiteiras, o Aécio por todas as facções da burguesia.
Precisamos retomar a leitura dos grandes intérpretes do Brasil. Ler mais Florestan Fernandes, Caio Prado Júnior, Celso Furtado, Raymundo Faoro, Antonio Candido e tantos outros. O debate tá muito pobre, e continuará raso se for pautado pelos filhos do Roberto Marinho, Silvio Santos e membros dos clãs Frias e Mesquita.
Os meus sonhos não cabem nessas urnas.
Agora com Marina Silva em segundo lugar, a probabilidade de Aécio Neves ficar fora do segundo turno e Dilma ser derrotada depois?
Discutir eleição é importante, sem dúvida. Mas política não se resume a isso. A política também está nas ruas, nas fábricas, nas escolas e nos sindicatos. E o poder de fato está nas mãos dos banqueiros, dos barões da mídia, dos dirigentes das associações patronais e demais "financiadores" de campanha.
Ora, o que existe de novidade nessa eleição? Praticamente nada. Eu só enxergo campanhas bilionárias, muito marketing eleitoral, costura de alianças espúrias, propostas demagógicas, acordos feitos "pelo alto" sem qualquer tipo de consulta às bases dos próprios partidos.
Acho que as pessoas estão preocupadas demais em discutir qual o percentual de votos para os candidatos nas pesquisas, e permanecem prisioneiras dessa falsa polarização que existe nos discursos.
Pois eu digo o seguinte, sem medo de errar: nenhum dos três principais candidatos à presidência aprendeu com as mobilizações populares que tomaram o país, a partir de junho do ano passado. Nenhum!
Por acaso, algum deles defendeu a desmilitarização da polícia? As reformas agrária e urbana (que tenham o condão de mudar efetivamente a relação de poder entre trabalhadores e capitalistas)? Onde foi parar o tal Plano Nacional de Mobilidade Urbana, apresentada pela presidente Dilma no final do ano passado? E o agronegócio, que continua sendo tratado como o grande responsável pelo superávit comercial, enquanto submete trabalhadores à condição análoga à de escravos? Cadê o passe livre e o fim das catracas?
É a Marina sendo bancada pelo Banco Itaú, a Dilma pelas empreiteiras, o Aécio por todas as facções da burguesia.
Precisamos retomar a leitura dos grandes intérpretes do Brasil. Ler mais Florestan Fernandes, Caio Prado Júnior, Celso Furtado, Raymundo Faoro, Antonio Candido e tantos outros. O debate tá muito pobre, e continuará raso se for pautado pelos filhos do Roberto Marinho, Silvio Santos e membros dos clãs Frias e Mesquita.
Os meus sonhos não cabem nessas urnas.
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