"Ainda cremos nos sonhos" Foto Joanne Cardoso/Adital |
Cem mil estudantes encheram as
ruas de Santiago do Chile na Marcha Nacional pela Educação convocada por
organizações estudantis para reivindicar uma "educação pública, gratuita e
de qualidade”.
Karol Assunção, da Adital.
17 MAIO, 2012 - 14:57
A mobilização de quarta-feira
superou a realizada no dia 25 de abril, quando cerca de 80 mil pessoas foram às
ruas para protestar. Desta vez, 100 mil manifestantes reuniram-se de manhã na
Praça Itália, de onde saíram em marcha pela Alameda e Mac Iver para chegar à
Estação Mapocho.
Os estudantes pedem uma reforma
tributária e educacional no país. No material divulgado para a convocatória da
Marcha, a Federação de Estudantes da Universidade do Chile (Fech) destacou a
mercantilização dos direitos no Chile. De acordo com a Federação, o Ensino
Superior no país é encarado como um "grande negócio”.
De acordo com informações de
agências, a mobilização registrou alguns incidentes no final do acto, quando um
grupo de cerca de 200 pessoas encapuzadas atiraram pedras e garrafas contra as
Forças Especiais de Carabineiros, os quais responderam com bombas de gás
lacrimogeneo e água.
A manifestação desta
quarta-feira foi convocada pela Confederação de Estudantes do Chile (Confech),
Assembleia Coordenadora de Estudantes Secundaristas (Aces) e Coordenadora de
Estudantes Secundaristas (Cones). Além de Santiago, outras cidades também
programaram manifestações para em Copiapó, La Serena, Valparaíso, Talca,
Concepción, Chillán, Valdivia, Osorno e Castro.
Fonte: Esquerda.net
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