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quarta-feira, 11 de julho de 2012

2 De Julho



Que coisa engraçada
Meu poema não tem palavras
Tem pessoas
Da janela as vejo
Do meu coração as vejo
Da minha boca muda
As vejo
As vejo
Olho para o papel
Escorrido no chão
As vejo
Vejo o céu azul e tenebroso
Tenebroso e azul
E lá,
As vejo
Vejo no sangue um mundo
Vindo de mundos
Tendo seus tempos e os mesmos
Mesma capa, mesmo costume,
Ontem acreditei, hoje,
Meu Deus, que passa?
“A educação parou”

E alguém antecipou
Sua ida às ruas
Vestido de invisível.

                                   JeanClaudio
                                     11/07/12

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