Que coisa engraçada
Meu poema não tem
palavras
Tem pessoas
Da janela as vejo
Do meu coração as vejo
Da minha boca muda
As vejo
As vejo
Olho para o papel
Escorrido no chão
As vejo
Vejo o céu azul e
tenebroso
Tenebroso e azul
E lá,
As vejo
Vejo no sangue um mundo
Vindo de mundos
Tendo seus tempos e os
mesmos
Mesma capa, mesmo
costume,
Ontem acreditei, hoje,
Meu Deus, que passa?
“A educação parou”
E alguém antecipou
Sua ida às ruas
Vestido de invisível.
JeanClaudio
11/07/12
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