Fernando
Coelho*
Na
verdade, considero que a greve dos professores baianos é a greve brasileira.
Nela, estão contidas as decepções, as agruras, as incertezas e, por que não, as
esperanças de todos nós. Chegamos a este ponto porque há mais de 3 décadas não
se faz nada pela Educação. Como não estamos fazendo nada agora, em nível de
políticas públicas sérias, daqui a mais 20 anos, nada será diferente. Os
professores da Bahia estão, mesmo em greve, dando uma aula de civilidade, de
honradez, de resistência. No prejuízo do ano letivo, está a recuperação da
dignidade. Sei que as famílias da periferia, com filhos sem escola, atravessam
momentos dolorosos, por medo da violência, da polícia, das drogas. Mas a greve
é uma porta para que isso seja resolvido através do chamamento do Brasil para o
problema. Todos nós temos que aprender com vocês.
*Fernando Coelho é jornalista e poeta. Nasceu em Conceição do Almeida, recôncavo baiano. Está em São Paulo desde 1966. Tem 10 livros publicados. Entre outras atividades, foi repórter da Rádio Globo, trabalhou na Rede Globo paulista como chefe de Reportagem, trabalhou na Tv Cultura onde chefiou o Departamento de Esportes, criou e dirigiu o Terra Brasilis na Tv Bandeirantes.
*Fernando Coelho é jornalista e poeta. Nasceu em Conceição do Almeida, recôncavo baiano. Está em São Paulo desde 1966. Tem 10 livros publicados. Entre outras atividades, foi repórter da Rádio Globo, trabalhou na Rede Globo paulista como chefe de Reportagem, trabalhou na Tv Cultura onde chefiou o Departamento de Esportes, criou e dirigiu o Terra Brasilis na Tv Bandeirantes.
Assim como "a greve dos professores da Bahia é a greve brasileira", a Bahia tem sido usada por Jacques Wagner como tubo de ensaio para suas pretensões políticas nacionais. Ceder, não é razoável. Um chefe de governo tem que ser firme e impor seus desejos e vontades. A receita é simples: subjuga-se Legislativo, Judiciário, Mídia, sindicatos e outros tantos...O que ele não contava é que a Bahia tem muita gente arretada, que não pretende mais se curvar ao chicote e ao cabresto. Viva aos baianos que lutam!!!
ResponderExcluirÉ isso mesmo, Juliana Brito! Creio que por trás desse comportamento do Governador Jaques Wagner, esconde-se a sua incompetência em prever as reações causadas pelas suas práticas irresponsáveis com toda a sociedade baiana.
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