Maisa paranhos
O governo Wagner é fruto
arcaico, remanescente de uma esquerda que não soube sê-lo. Ou não quis sê-lo...
Não temos que estar surpresos. Temos sim, é que tratar de ser vitoriosos,
malgrado a existência da APLB/sindicato e de um governo de um partido que se
diz dos trabalhadores...
Sempre tivemos o sindicato
contra nós, desde o início da greve.
Tivemos, mais uma vez, que
passar pelo processo experimental do peleguismo deste sindicato, para acreditarmos,
mesmo, que são pelegos, mesmo. Ainda bem que, desta vez, nós caímos na real,
ainda em greve, ou seja, vamos rumo à vitória. É árdua a luta do trabalhador,
mas é maravilhoso quando vencemos.
E venceremos!!!
Venceremos por nós, pelos
nossos alunos, pela educação pública e pela garantia constitucional da
dignidade da pessoa humana. Pelos direitos fundamentais postulados em nossa
constituição. Caso contrário, de que valerá a nossa Constituição?
Quero que ela não seja em vão! Quero
que ela não seja uma "lei para inglês ver"..
Venceremos em nome da justiça
(e não migalha) social.
Venceremos porque nada queremos
além do cumprimento de uma lei.
Não queremos ver a lei do piso
no chão, pisoteada... Queremos acreditar que existe um poder judiciário,
austero e justo em nosso estado e em nosso país. Estar em harmonia com os
outros dois poderes, só tem validade ética se esta harmonia refletir a harmonia
dos três poderes junto ao povo.
Desta forma, haveremos de
diferenciar a efemeridade das conveniências político- partidárias, da função do
poder judiciário de nosso estado.
Cumpra-se a lei!
Estamos sendo maltratados por
quem deveria, pelo servidor público, zelar, pois outra não é a função do Estado.
A Bahia está se tornando uma anomalia, na atual experiência governista. Esperamos
e acreditamos que a justiça se faça presente.
Não recuemos de nossos
direitos. A greve é um direito, o
cumprimento da lei é um direito. Abrir mão de um direito, implicará abrir mão
de outros direitos. Assim, se hoje recuarmos de um reajuste previsto em lei
federal, este reajuste será acumulado...
O Estado representado pelo
governo Wagner já nos deve o que não nos foi pago em 2009/ 2010/ 2011... Em
2012, estamos em greve para um reajuste que deveriam ter-nos pago desde 2009...
E se negam a pagar na íntegra o referente a 2012?
Não há justificativas... Desta
forma superemos a disfunção da APLB sindicato. Superemos as manobras de quem
obstrui as informações de nossos processos jurídicos. Superemos aqueles que se
apropriam de nossa representação sindical e fazem da mesma trampolim
carreirista... Pois, se é verdade que o mundo do trabalho sempre foi disputado
pelos partidos políticos, e isto é fato, não é menos verdade que nós,
trabalhadores em educação, não possamos destituir de seus cargos no sindicato,
aqueles que não cumprem com os deveres da representação classista para os quais
foram designados!
Desta forma, não toleraremos
que deliberações de nossas assembleias sejam publicamente maculadas pelos
diretores da APLB sindicato, quando dão declarações errôneas sobre o nosso
movimento nos órgãos da imprensa.
Não toleraremos mais as
manobras tentando calar as vozes dos professores. Torna-se insuportável as
interpretações "equivocadas" sobre as votações em nossas assembleias.
E que não venham com coerções de natureza policialesca, violenta, ou tentativas
de destituição e/ou execração públicas.
Desqualificam-se, a si
próprios, os que assim fazem, perdendo toda a legitimidade! Se não são capazes de respeitar e encaminhar
nossas propostas soberanamente aprovadas em assembleias, que se retirem!
A luta continua e certamente,
venceremos!
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