O editorial do JORNAL DA MÍDIA
“A greve dos professores estaduais e a mediocridade do governo Wagner”, que
teve grande repercussão junto à opinião pública, com divulgação ampla nas redes
sociais Facebook e Twitter, foi incluído nos anais da Assembleia Legislativa da
Bahia por iniciativa do deputado Paulo Azi, lider da bancada da minoria na AL.
Paulo Azi ocupou a sessão
plenária da Assembleia e leu na íntegra o artigo, levantando aplausos dos
professores e deputados presentes. O vídeo, na íntegra, com o pronunciamento do
parlamentar foi divulgado pelo YouTube.
Dentro de sua linha editorial
independente, o JORNAL DA MÍDIA mostrou no artigo a insensibilidade, a
intransigência e o jogo baixo do governo Wagner para enfrentar e resolver a
crise, que é sem precedentes nas áreas de educação e do trabalho da Bahia. São
mais de 1,1 milhão de alunos sem aula e milhares de professores sem salários,
alguns sem ter o que comer, tomando dinheiro emprestado a agiotas, enquanto o
governo segue calado, omisso. Só ”negocia” através da televisão para aparecer e
tentar confundir a opinião pública
”O governo Wagner mergulhou de
vez na mediocridade. Seu legado é sofrível, pífio”, sustentou o artigo do JM,
que chamou a atenção para um fato que trouxe a público a verdadeira cara da
gestão atual do Estado: “O governo baiano do Partido dos Trabalhadores aposta
na fome dos professores – isso mesmo, na fome, no que há de mais perverso e
horroroso na vida humana – para acabar com o movimento grevista.
Inacreditável”.
E onde estão os antigos aliados
petistas dos professores? Onde estão deputados e senadores da esquerda, aliados
de Wagner? Lídice da Mata, Walter Pinheiro, Nelson Pelegrino e tantos outros,
onde foram parar? Não dizem absolutamente nada. Um silêncio vergonhoso para
quem tanto entendia de estimular e apoiar movimentos grevistas.
E onde está a ”grande imprensa
da Bahia”, outrora tão implacável? Wagner é quem deve ter a resposta. Afinal,
nas contas do governo analisadas esta semana pelo Tribunal de Contas do Estado
(TCE) está lá registrado: o governo gastou, em 2011, nada menos que R$ 133
milhões com publicidade e míseros R$ 32 milhões com ações voltadas para o
combate à seca, que atinge diretamente 2,7 milhões de baianos.
E mais: dados do Sicof (Sistema de Informações Contábeis e
Financeiras do Governo da Bahia) revelam que, entre 2007 e 2011, o governo
Wagner gastou R$ 470.7 milhões em propaganda, enquanto os investimentos
realizados na PM, no mesmo período, foram de apenas R$30,8 milhões. É
assim mesmo. É controlando a mídia, através de gordas
cotas publicitárias, que o governo da Bahia trabalha para iludir os cidadãos e
para deixar clara, também, a sua mediocridade e incompetência. Triste Bahia!
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