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domingo, 4 de março de 2012

Governo federal avalia saúde: Vitória da Conquista está abaixo da média nacional e estadual

Vejamos em que situação nos encontramos (terceira maior cidade da Bahia): último lugar em educação básica; abaixo da média estadual no âmbito da saúde... e lembrar que, num passado não muito distante, alguns dos que hoje se encontram incrustados no parelho estatal, se vangloriavam dizendo que tendo um prefeito do mesmo partido do governador que, por sua vez, era do mesmo partido da esfera federal, nossa cidade seria beneficiada na relação município-Estado-União. Leda retórica. Estão aí os resultados! Greve não pode haver na saúde, na educação e na segurança por serem serviços essenciais. Responsabilidade social não é essencial nos governos atuais.

O Ministério da Saúde lançou, neste dia 1º, o Índice de Desempenho do SUS (IDSUS), ferramenta que avalia o acesso e a qualidade dos serviços da saúde pública no Brasil. De 0 a 10, a nota de Vitória da Conquista foi de 5,06 – abaixo da média estadual (5,38) e da nacional (5,46).
O IDSUS avaliou os diferentes níveis de atenção (básica, especializada ambulatorial e hospitalar e de urgência e emergência), verificando como está a infraestrutura de saúde para atender as pessoas e se os serviços ofertados têm capacidade de dar as melhores respostas aos problemas de saúde da população. Segundo o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, “o IDSUS 2012 servirá como instrumento de monitoramento e avaliação para que os dirigentes dos três níveis – federal, estadual e municipal – tomem decisões em favor do aprimoramento das ações de saúde pública no país”.
O IDSUS 2012 está disponível para consulta no endereçosaude.gov.br/idsus.
Entre os 5.563 municípios brasileiros, apenas 347 obtiveram nota superior a 7, que foi a média estipulada pelo governo para que se pudesse considerar como bom o atendimento na área da saúde da cidade. Com isso, apenas 3,6 milhões de brasileiros conseguem um bom atendimento na saúde pública, enquanto que mais de 50 milhões recorrem a serviços que tiveram nota abaixo de 5.
Grande parte da população brasileira, 134 milhões de pessoas, reside em cidades com notas entre 5 e 6,9, o que se pode considerar um desempenho mediano – e onde se enquadra a cidade de Vitória da Conquista.
Para calcular o desempenho do SUS em cada cidade do país, os técnicos dividiram os municípios em seis grupos, dependendo da condição econômica e da estrutura de saúde disponível (hospital, posto de saúde, laboratório). Vitória da Conquista integra o grupo 2, liderado pela cidade paulista de Barueri, com nota 8,22. A pior nota desse grupo foi de 4,18, referente à cidade carioca de São Gonçalo.
O estado que melhor pontuou foi o de Santa Catarina (6,29) e a Bahia ficou em 13º lugar, atrás de estados como o Acre e Tocantins. Entre as regiões o Nordeste, com 5,28, superou o Centro-Oeste (5,26) e o Norte (4,67). O Sul e o Sudeste ficaram com média 6,12 e 5,56, respectivamente.
Das capitais brasileiras, a única que teve desempenho considerado satisfatório foi Vitória, com 7,08. As capitais que têm a pior saúde pública são Maceió, Belém e Rio de Janeiro. Salvador apresenta aparece com nota 5,87 – acima das nacional e estadual.
Segundo informações da Agência Brasil, o governo federal vai usar os resultados do IDSUS como critério para concessão de verba extra a estados e municípios. “Quem melhorar o desempenho, merece receber mais incentivos”, disse o ministro Padilha.

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