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quinta-feira, 29 de março de 2012

VI Encontro Estadual de História: Povos Indígenas, Africanidades e Diversidade Cultural: produção do conhecimento e ensino

Há dez anos da realização de seu I Encontro, os profissionais de História de todo o Estado retornam à terra que deu impulso ao processo de refundação da Associação Nacional de História Seção Bahia (ANPUH-BA), uma entidade que, no âmbito nacional, fez 50 anos em 2011. De 2002 de para cá muita coisa mudou: novos cursos de História foram criados, em universidades públicas e faculdades privadas, o ensino à distância avança por todo o país, e a obrigatoriedade do ensino da História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena finalmente se confirmou através da Lei 11.645/2008. Em vista desse quadro, elegeu-se como tema do VI Encontro Estadual de História “Povos Indígenas, Africanidades e Diversidade Cultural: produção do conhecimento e ensino”, como forma de criar uma oportunidade de reunir historiadores para discutir os significados e repercussões desta Lei em nossa prática cotidiana. Mas, como todos sabem, a ANPUH é uma entidade plural e democrática. Plural como nenhuma outra, já que reúne profissionais de História do ensino básico e superior, além de historiadores que atuam em diversas frentes. Democrática como deve ser uma entidade de profissionais do ramo, buscando integrar as diferenças, ensejando os debates. Dessa maneira o tema do encontro não pretende criar exclusivismos, muito pelo contrário. Ele propõe e repõe em 2012 toda a diversidade a que estamos acostumados desde a nossa refundação: diversidade de abordagens, de métodos, de problemas, de práticas, de objetos e espaços de discussão, enfim, o VI Encontro Estadual de História pretende celebrar os 10 anos da refundação da ANPUH na Bahia e a sua consolidação entre nós, afirmando o quão diversos somos. É por isso que o VI Encontro Estadual de História pretende ser um marco para os historiadores baianos. Um marco da diversidade, do congraçamento, mas também de discussões e polêmicas muito sérias, de acerbos debates sobre o nosso ofício e sobre o mundo em que vivemos. Afinal de contas, o pensamento crítico é uma arte que exercitamos desde sempre, de maneira que mesmo celebrando e congraçando não deixamos de refletir sobre os desafios do Brasil e do mundo, desafios esses que põem na pauta, além das alternativas de pensar o passado, os desafios de transformar o futuro. Historiadores de toda a Bahia é hora de iniciar os preparativos. A região cacaueira nos espera entre os dias 13 e 16 de agosto de 2012, para o VI Encontro Estadual de História.
Fonte: Anpuhba

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