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quarta-feira, 27 de julho de 2011

Copa do Mundo e Olimpíada: benefício para poucos

Fernando Vives
27 de julho de 2011 às 10:38h
Para o estudioso de grandes eventos, Christopher Gaffney, é marginal o ganho dos países com a Copa e a Olimpíada.
A transformação do esporte em negócio e a lista de exigências feitas pelas federações internacionais para os países-sede de uma Copa do Mundo ou Olimpíada têm gerado lucros exorbitantes, mas somente para a Fifa, o COI e seus patrocinadores. Para as nações, quase nada sobra. É o que afirma o geógrafo Christopher Gaffney, texano radicado no Rio de Janeiro e professor visitante da pós-graduação em Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal Fluminense.
Gaffney  tem uma história das mais curiosas. Jogador de futebol semiprofissional, percorreu o mundo com suas chuteiras e tornou-se o maior craque de Taiwan em 1997. Quando se aposentou, perambulou por Buenos Aires e Rio de Janeiro, onde estudou a importância cultural dos estádios nessas cidades, que rendeu o livro Temples of the Earthbound Gods (algo como Templos dos Deuses Ligados à Terra), ainda não editado em português. No Rio, virou vascaíno roxo e especialista em impactos urbanos provocados por grandes eventos. Nesta entrevista, diz o que espera das mudanças previstas para a cidade depois da Copa 2014 e dos Jogos Olímpicos de 2016.
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domingo, 24 de julho de 2011

Por que lutam os estudantes chilenos

Nova manifestação maciça marcada para hoje, em Santiago. Em pauta, reverter a privatização e mercantilização do ensino, adotadas por Pinochet e mantidas nos governos civis
Por João Peres, na Rede Brasil Atual
São dias pouco agradáveis para o presidente do Chile, Sebastián Piñera. Além de ter sido obrigado a anunciar medidas para tentar frear os movimentos, ele enfrenta, nesta segunda-feira (11), protestos dos trabalhadores do setor mineral, principal atividade econômica nacional. Os operários querem garantias de que não haverá privatização da Codelco, a estatal do cobre.
O momento coloca em xeque a visão de um “Chile-maravilha”, comprada por parte da sociedade brasileira e dos países ricos. Os estudantes querem colocar a nu um sistema educacional que consideram desigual e excludente.
“O crescimento do mercado de educação superior fez com que aparecessem muitas diferenças entre os estudantes e entre as instituições”, afirma Germain Dantas, presidente da Federação de Estudantes da Universidade Federico Santa Maria, uma instituição privada de Valparaíso, e integrante da Confederação de Estudantes do Chile. “Há um uso maciço de recursos que não assegura a qualidade.”
Ele refere-se ao sistema adotado durante a ditadura de Augusto Pinochet (que governou de 1973 a 1990). No início da década de 1980, o governo decidiu promover a abertura ao modelo privado de educação. A visão era de que a criação de uma rede particular forte provocaria uma melhoria das escolas públicas. A lógica era simples: receberiam mais financiamento as unidades que conseguissem atrair mais estudantes, supondo-se que uma quantidade maior seria a consequência de um ensino de mais qualidade.
Os alunos passaram a escolher. Se quisessem seguir em uma escola pública, poderiam. Se quisessem migrar ao ensino privado, receberiam uma espécie de vale-educação, ou seja, a escola é subsidiada por cada estudante que recebe. “Em vez de funcionar como um instrumento para acabar com a desigualdade, a educação se transformou em um elemento para reproduzi-la”, lamenta Jaime Gajardo, presidente do Colégio de Professores do Chile, entidade que reúne 100 mil docentes de todos os níveis educacionais.
No sistema universitário, a situação se complicou ainda mais. Tanto nas instituições públicas quanto privadas é preciso pagar matrículas e mensalidades. Os juros fazem com que as dívidas, que inicialmente vão do equivalente a R$ 10 mil a R$ 15 mil, atinjam valores quatro ou cinco vezes maiores. Até esta semana, mesmo quem perdia o emprego deveria seguir pagando o crédito educacional.
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sábado, 23 de julho de 2011

Paralisação Nacional pelo Piso, Carreira e PNE

A CNTE convoca todas as entidades filiadas a participarem da paralisação nacional que vai acontecer no dia 16 de agosto. O principal objetivo da mobilização será cobrar a implementação do Piso nos estados. Mesmo com a aprovação da Lei do Piso e com o reconhecimento da sua legalidade por parte dos ministros do STF, professores de alguns municípios e estados ainda não recebem o valor estipulado em lei. Assim, a Confederação orienta a todos os sindicatos que participem dessa luta pela implantação do Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN). É preciso que o processo de negociação com os governos inicie com o valor de R$ 1.597,87, defendido pela entidade como vencimento inicial na carreira.
A CNTE também reivindicará o cumprimento integral da lei com 1/3 da jornada destinada para a hora atividade. O valor do Piso deve ser aplicado para as jornadas de trabalho que estão instituídas nos planos de carreira de estados e municípios. "A paralisação vai acentuar a luta pelo Piso. É dessa maneira que nós vamos conseguir fazer valer a Leii e os interesses de uma educação de qualidade no Plano Nacional de Educação (PNE). Isso porque, tudo que é possível para fazer postergar essa vitória, que não é só dos trabalhadores, mas da educação pública brasileira, vem sendo feito pelos gestores. Então isso causa um problema, um tensionamento desnecessário e só atrasa os passos iniciais para que a gente possa entrar no rumo de um país com educação pública de qualidade. Aliás, é deseducador do ponto de vista da cidadania, que os governos estejam promovendo e encontrando subterfúgios para descumprir a Lei que foi aprovada duas vezes", ressaltou o presidente da CNTE, Roberto Leão.
Leão também destacou o desrespeito à carreira dos professores em todo o país. "No que diz respeito à carreira podemos observar que se eles pagam o Piso para o professor de nível médio, eles dão uma diferença de 10, 20, 30 reais para o professor com formação de nível superior e isso descaracteriza a carreira. São artifícios para fazer economia às custas da educação. Então nós temos muito dinheiro da educação que vai para o lixo com desvio na merenda escolar, no transporte escolar e na construção. Todas as mazelas existem com o dinheiro da educação e isso precisa acabar para melhorar a gestão", finalizou. (CNTE, 14/07/2011).

IBGE divulga resultados de estudo sobre cor ou raça

O estudo “Pesquisa das Características Étnico-Raciais da População: um Estudo das Categorias de Classificação de Cor ou Raça” (PCERP) coletou informações em 2008, em uma amostra de cerca de 15 mil domicílios, no Amazonas, Paraíba, São Paulo, Rio Grande do Sul, Mato Grosso e Distrito Federal. Entre os resultados, destaca-se o reconhecimento, por 63,7% dos entrevistados, de que a cor ou raça influencia na vida.
Entre as situações nas quais a cor ou raça tem maior influência, o trabalho aparece em primeiro lugar, seguido pela relação com a polícia/justiça, o convívio social e a escola.
Dos entrevistados, 96% afirmam saber a própria cor ou raça. As cinco categorias de classificação do IBGE (branca, preta, parda, amarela e indígena), além dos termos “morena” e “negra”, foram utilizadas.
Entre as dimensões da própria identificação de cor ou raça, em primeiro lugar vem a “cor da pele”, com 74% de citações, seguida por “origem familiar” (62%), e “traços físicos” (54%). A íntegra do estudo está disponível em http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/caracteristicas_raciais/default_raciais.shtm. Na tabela abaixo, alguns dados iniciais:
 Para acessar toda a matéria, clique aqui.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

A HISTÓRIA ENSINADA ÀS CRIANÇAS E ADOLESCENTES DOS COLÉGIOS MILITARES


Em 13 de junho de 2010, a jornalista Ana Pinho trouxe à tona, em reportagem da Folha de São Paulo, mais um problema envolvendo política, memória e ensino de História: o livro didático adotado pelos Colégios Militares traz uma versão antidemocrática sobre a ditadura militar brasileira. O material que orienta o ensino de história de filhos de militares do exército e outros alunos admitidos por concurso é produzido pela Bibliex - Biblioteca do Exército - e vendido aos estudantes. Trata-se da obra "História do Brasil: Império e República", de Aldo Fernandes, Maurício Soares e Neide Annarumma, que integra a Coleção Marechal Trompowsky. A primeira edição é de 2001 e a que temos em mãos é a quarta, revisada, de 2005. Na obra, afirma-se que o 31 de Março de 1964 foi uma revolução democrática, reagindo às orquestrações do Partido Comunista, e também para moralizar a administração pública, e, portanto não se configuraria como um golpe contra um governo democraticamente eleito. O fechamento do regime é explicado como intransigência da oposição emedebista. As torturas e assassinatos cometidos por setores das Forças Armadas no período não são mencionados.
A matéria suscitou posições contrárias ao uso da obra, publicadas no próprio jornal, tanto de leitores quanto de articulistas da Folha de São Paulo, como Hélio Schartzman e Melchiades Filho. O assunto foi debatido na lista de discussão do Grupo de Trabalho de Ensino de História da ANPUH. Em 05 de Agosto de 2010, a Associação Nacional de História (ANPUH) enviou carta ao Ministério da Educação, Ministério da Defesa e Casa Civil da Presidência da República, manifestando preocupação diante do fato de que o ensino de história nos Colégios Militares legitima o golpe de 1964, com evidente desconsideração das mais básicas evidências factuais e da historiografia que se constituiu sobre o período. A carta apelou também para o significado profundo do ensino e da aprendizagem nos moldes apresentados pelo material didático dos Colégios Militares:
"O ensino da História é partícipe direto da produção de subjetividades, da formação de consciências, de formas de ver e interpretar o mundo, ele participa diretamente da formação ética e política do sujeito e do cidadão, por isso é de suma importância a avaliação de que versões do passado estão sendo ensinadas. Que subjetividades, que tipo de consciência, que visões de mundo podem estar sendo formadas por uma versão da história que justifica e legitima um golpe contra as instituições ainda em nome de uma pretensa defesa da democracia e da civilização ocidental e cristã, que cidadãos estão sendo formados por uma literatura que justifica, legitima e esconde o arbítrio, a tortura e a violência. Estes livros são no mínimo um duvidoso exemplo de comportamento ético."
Leia toda a notícia...

A História das coisas (II)

A História das coisas (I)

Interessante vídeo educativo.

Notícias das guerras secretas da OTAN

A Otan ante a ingratidão dos líbios
La Coalición de Voluntarios intervino en Libia para salvar a la población civil de la represión del tirano Gaddafi. Cuatro meses más tarde, las muchedumbres libias han abandonado el territorio liberado de Bengasi y se agolpan en gigantescas manifestaciones contra la intervención de la OTAN. Esa inesperada realidad ha dejado sin estrategia a las fuerzas de la alianza atlántica. Los italianos empiezan a retirarse y los franceses buscan una salida.
Para ler a matéria por completo, clique AQUI.
Para um dossiê de notícias das guerras da OTAN, acesse VOLTAIREnet aqui.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Pai e filho são agredidos após serem confundidos com casal gay

Há alguns anos filhos de servidores públicos de Brasília mataram um índio, pensando que era mendigo. Depois, playboys cariocas espancaram uma doméstica, pensando que era prostituta.E, finalmente, religiosos e conservadores são contra a criminalização da homofobia, porque pensam serem os donos da verdade divina e moral! Vejam o mais novo fato nesse sentido:

19/07/2011 - 10h58
São Paulo
Um homem de 42 anos e seu filho, 18, foram agredidos na madrugada da última sexta-feira em uma exposição na cidade de São João da Boa Vista (216 km de São Paulo). A agressão aconteceu após as vítimas, que estavam abraçadas, serem questionadas se eram gays. 

Pai mostra a orelha cortada após ser confundido com casal gay ao abraçar o filho em feira de exposição
Segundo a Polícia Civil, pai e filho foram abordados por por cerca de sete homens, que foram embora após as vítimas dizerem que não eram gays. O grupo, no entanto, retornou e iniciou a agressão contra os dois.
Durante o tumulto, um dos criminosos mordeu e decepou parte da orelha do pai. As duas vítimas foram encaminhadas para um hospital da região, onde receberam atendimento, e liberados em seguida. Os criminosos fugiram.
Um inquérito policial foi aberto para apurar o crime, mas nenhum suspeito tinha sido identificado até a manhã desta terça-feira. Uma equipe da polícia foi até a cidade de Vargem Grande do Sul (234 km de SP), onde moram as vítimas, para que elas sejam ouvidas novamente.
Fonte: http://www.rondonoticias.com.br/?noticia,97311,pai-e-filho-so-agredidos-aps-serem-confundidos-com-casal-gay

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Arquivo Nacional edita o Prêmio Thomas Skidmore

Prêmio Thomas Skidmore

Thomas Skidmore é autor de obras como De Getúlio a Castelo; De Castelo a Tancredo e Preto no Branco e está entre os mais importantes estudiosos da história brasileira contemporânea. O brazilianista, bastante conhecido, é homenageado com a promoção do concurso pelo Arquivo Nacional e a Brazilian Studies Association (BRASA), de iniciativa do renomado professor de História e Estudos Brasileiros da Brown University (EUA) James Green.

Essa primeira edição do prêmio é dedicada a livros publicados em língua portuguesa sobre a história do país entre os anos 1930 e 1964, cabendo ao primeiro colocado um subsídio de cinco mil dólares destinado exclusivamente aos custos de tradução da obra para o inglês.
Entrega dos trabalhos até 30 de setembro de 2011 na sede do Arquivo Nacional

Outras informações: Tel. (21) 2179-1253
http://www.arquivonacional.gov.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=723&sid=40

terça-feira, 19 de julho de 2011

USTRA: Um torturador no banco dos réus



Celso Lungaretti
Na 4ª feira (27) da semana que vem: o Coletivo Merlino e o Grupo Tortura Nunca Mais/SP pedem comparecimento em peso à audiência marcada para as 14h30, no Fórum João Mendes (pça. João Mendes, centro velho de SP). Na ocasião, o ex-comandante do DOI-Codi paulista, Carlos Alberto Brilhante Ustra, será
confrontado com as testemunhas da morte do jornalista Luiz Eduardo Merlino, um dos aproximadamente 40 resistentes assassinados naquele centro de torturas da rua Tutóia, durante os  anos de chumbo.
 Trata-se do segundo processo movido pela família de Merlino contra Ustra. O anterior foi arquivado em 2008 graças a um subterfúgio legal, conforme expliquei na época:
"...[Ustra] dsprezou a chance que teve de provar sua inocência, alegada desde que a atriz Bete Mendes, em 1985, o identificou como seu torturador.
Ao invés de deixar a ação seguir até que o mérito fosse julgado, a defesa conseguiu seu arquivamento sob a alegação de que uma das várias pessoas que acusavam Ustra não comprovara sua legitimidade como parte do processo (dizia ter sido companheira de Merlino, mas não anexara documentos que o provassem).
Ou seja, Ustra escapou pela tangente, aproveitando uma brecha jurídica para evitar a sentença que certamente lhe seria desfavorável".
Para a matéria completa, clique AQUI.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Os sólidos laços construídos entre o ex-presidente e os grandes industriais paulistas





São Paulo -15/07/2011


Fiesp homenageia o ex-presidente Lula em jantar nesta segunda-feira (18)

Evento é um reconhecimento da entidade às realizações de seu governo. Aproximadamente 200 empresários e toda a diretoria da Fiesp participarão do encontro

Paulo Skaf, presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), recebe nesta segunda-feira (18) o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para um jantar em sua homenagem. O evento é um reconhecimento da entidade às realizações de seu governo.

Aproximadamente 200 empresários de diversos setores, bem como toda a diretoria da Fiesp, participarão do encontro. Esta será a primeira visita de Lula à Fiesp após deixar a Presidência da República.

Durante os oito anos de seu mandato, Lula participou de 13 eventos na Fiesp. Nesse período, o ex-presidente recebeu de Skaf a Ordem do Mérito Industrial de São Paulo. Ainda na sede da entidade, Lula recebeu oficialmente inúmeros chefes de Estado, transformando a sede na Avenida Paulista seu escritório na cidade.

Na Fiesp, Lula recebeu os presidentes Alan Garcia, do Peru; Michele Bachelet, do Chile; Cristina Kirchner, da Argentina; Mauricio Funes, de El Salvador; e Álvaro Uribe, da Colômbia, além dos primeiros-ministros Jan Peter Balkenende, do Reino Unido; e Silvio Berlusconi, da Itália.

A convite de Lula, Skaf chefiou diversas missões empresariais internacionais em países como Itália, Chile, Argentina, Peru e Israel.

Agência Indusnet Fiesp

domingo, 17 de julho de 2011

A popularidade dos Estados Unidos da América no mundo árabe

La posición de Estados Unidos en el mundo árabe se hunde

IPS/Uruknet
Traducción para Rebelión de Loles Oliván
La popularidad de Estados Unidos en el mundo árabe se ha desplomado a niveles inferiores a los del último año de gobierno de George W. Bush, según una nueva encuesta de opinión realizada en seis países árabes publicada en Washington el miércoles pasado. La encuesta “Actitudes árabes” ha hallado que las calificaciones favorables sobre Estados Unidos han disminuido a un 9% o más en Marruecos, Egipto, Jordania, Arabia Saudí y Emiratos Árabes Unidos (EAU) en los últimos dos años.
En Egipto han disminuido del 30% a apenas un 5%. La opinión positiva respecto a EEUU se mantiene constante en Líbano solo con un 23%.
La encuesta, que ha consistido en cuatro mil entrevistas realizadas personalmente la empresa Zogby International entre mediados de mayo y mediados de junio, también ha hallado que el 10% o menos de los árabes en todos los países encuestados aprueban la política del presidente Barack Obama.
Las calificaciones favorables hacia Obama fueron las más bajas con mucha diferencia entre los cinco dirigentes nacionales incluidos en la encuesta.
Para ler a matéria completa, clique AQUI.

Assembleia Universitária: NOTA PÚBLICA


Os docentes e discentes presentes na Assembléia Geral Universitária do dia 09 de julho de 2011, no Auditório Wally Salomão, campus da UESB/Jequié vem a público manifestar seu apoio à manutenção dos Blogs Greve UESB 2011, Movimento Estudantil de Itapetinga, Movimento Estudantil de Jequié e do Mobiliza UESB por compreender a importância desses instrumentos de divulgação das atividades político-acadêmicas e sua relevância enquanto meios de discussão acerca dos problemas que dizem respeito à universidade pública e à educação em termos gerais.
Durante todo o período da greve deflagrada pelos docentes e discentes da instituição, esses sites tiveram mais de setenta mil acessos, oriundos de diversos estados e, inclusive, de outros países. Diversas pessoas contribuíram com informações diversas, notícias e reflexões críticas valiosíssimas no que diz respeito à educação pública brasileira e, a despeito de todas as mentiras veiculadas pelo governo do Estado da Bahia nos grandes veículos de comunicação, os blogs se sustentaram como canais de comunicação autônomos e democráticos da comunidade acadêmica.
A greve é um mecanismo histórico da classe trabalhadora em sua luta contra a exploração capitalista, contudo, a sua atuação não se restringe a ela, visto que, permanentemente, somo acossados pelos exploradores e cúmplices do capitalismo. Por isso mesmo, todas as estratégias bem sucedidas de conter a tirania patronal devem ser cultivadas no intuito de potencializar as possibilidades de luta dos trabalhadores.
Nesse momento, em que as reivindicações que motivaram a nossa greve continuam sem solução, é essencial preservar os espaços coletivos e democráticos de discussão como meios de evitar a desmobilização e o abandono da luta política. Se nós descobrimos e utilizamos ferramentas tecnológicas de longo alcance que permitem ampla difusão de nossas idéias e denunciam a falta de compromisso dos governos estaduais com a educação, não podemos dispensá-las ou ignorá-las. Assim, recusamos qualquer tentativa unilateral ou autoritária de decisão sobre os rumos dos blogs e conclamamos ao respeito às decisões soberanas e coletivas que se sobrepõem aos desejos e às vaidades pessoais. Defendemos a pluralidade de idéias e sua ampla divulgação em quaisquer meios para que a mobilização em defesa da educação se torne cada vez maior e mais consistente, a reivindicar a atenção merecida para um dos principais fatores de desenvolvimento humano que é a Educação. E que esta seja pública, socialmente referenciada e realmente democratizada.
Jequié, 09 de julho de 2011

sábado, 16 de julho de 2011

Duas publicações de peso da Boitempo


Ao visitar o site da Boitempo Editora, topamos com duas novas publicações importantes:





Manuscritos econômicos de 1857-1858: Esboços da crítica da economia política Karl Marx
Muito mais que “esboços” ou adiantamento da obra maior de Karl Marx, os três manuscritos econômicos de 1857-1858 que compõem os quase lendários Grundrisse (publicados integralmente e pela primeira vez em português) constituem patrimônio das ciências humanas de inestimável valor.... [leia mais] 
e



Memórias
Gregório Bezerra
Mais de trinta anos após a publicação das Memórias (1979), de Gregório Bezerra, o lendário ícone da resistência à ditadura militar é homenageado com o lançamento de sua autobiografia pela Boitempo Editorial, acrescida de fotografias e textos inéditos, e em um único volume. O livro conta com a contribuição decisiva de Jurandir Bezerra, filho de Gregório, que conservou a memória de seu pai; da historiadora Anita Prestes, filha de Olga Benário e Luiz Carlos Prestes, que assina a apresentação da nova edição; de Ferreira Gullar na quarta capa; e de Roberto Arrais no texto de orelha. Há também a inclusão de depoimentos de Oscar Niemeyer, Ziraldo, da advogada Mércia Albuquerque e do governador de Pernambuco (e neto de Miguel Arrais) Eduardo Campos, entre muitos outros.
Leia mais sobre os lançameantos clicando AQUI.