Estudantes chilenos voltaram a desafiar o governo ontem, com marcha em Santiago, pedindo o fortalecimento da educação pública. O protesto terminou em confronto com a polícia. Ao menos 32 policiais ficaram feridos, dois gravemente, e 54 manifestantes foram detidos.
Foi a terceira vez em menos de um mês em que milhares de estudantes, professores, pais e crianças ocuparam quadras no centro da capital. Nos três casos, houve incidentes com autoridades.
Ontem, foram registrados confrontos com uso de gás lacrimogêneo e jatos d’água pela polícia. Manifestantes responderam com pedradas e paus, como informa a agência de notícias France Presse.
Segundo as autoridades chilenas, a passeata reuniu cerca de 30 mil pessoas. Organizadores, porém, estimam a participação em 80 mil. Ao contrário das passeatas de 14 e 30 de junho, não havia autorização oficial para a manifestação passar diante da sede do governo. Segundo o subsecretário do Interior, Rodrigo Ubilla, "eles estão brincando com fogo. A marcha não foi autorizada".
A convocação foi feita por líderes da Confederação de Trabalhadores do Chile e do Colégio de Professores. A marcha de ontem defendeu o fortalecimento da educação pública, em um país que prevê crescimento de mais de 6% neste ano.
O Estado chileno, porém, tem papel secundário no sistema de educação, situação herdada da ditadura de Augusto Pinochet -que reduziu para menos da metade o aporte público à educação.
Fonte: São Paulo, sexta-feira, 15 de julho de 2011Foi a terceira vez em menos de um mês em que milhares de estudantes, professores, pais e crianças ocuparam quadras no centro da capital. Nos três casos, houve incidentes com autoridades.
Ontem, foram registrados confrontos com uso de gás lacrimogêneo e jatos d’água pela polícia. Manifestantes responderam com pedradas e paus, como informa a agência de notícias France Presse.
Segundo as autoridades chilenas, a passeata reuniu cerca de 30 mil pessoas. Organizadores, porém, estimam a participação em 80 mil. Ao contrário das passeatas de 14 e 30 de junho, não havia autorização oficial para a manifestação passar diante da sede do governo. Segundo o subsecretário do Interior, Rodrigo Ubilla, "eles estão brincando com fogo. A marcha não foi autorizada".
A convocação foi feita por líderes da Confederação de Trabalhadores do Chile e do Colégio de Professores. A marcha de ontem defendeu o fortalecimento da educação pública, em um país que prevê crescimento de mais de 6% neste ano.
O Estado chileno, porém, tem papel secundário no sistema de educação, situação herdada da ditadura de Augusto Pinochet -que reduziu para menos da metade o aporte público à educação.
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