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quinta-feira, 25 de abril de 2013

II ENCONTRO NACIONAL e VII FÓRUM ESTADO, CAPITAL, TRABALHO – A atual geopolítica mundial e a falácia do fim da crise


O Grupo de Pesquisa Estado, Capital, Trabalho e as Políticas de Reordenamentos Territoriais/GPECT/CNPq/NPGEO/Universidade Federal de Sergipe durante esses últimos 07 anos elegeu como culminância dos resultados de seus estudos e pesquisas a formação de um Fórum de Discussão Permanente, que tem como objetivo refletir a relação do Estado – Capital e Trabalho no processo de realização e desrealização humana nas suas diferentes dimensões: trabalho enquanto criador de valor de uso e enquanto condição de valorização e acumulação do capital – trabalho alienado/fetichizado. Sua instalação se dá conforme exigência do peso da conjuntura do contexto histórico vivenciado. Em 2011 o VI Fórum ocorreu paralelamente aoI Encontro Nacional. Diante da grande participação nacional e do seu grande êxito foi aprovado em Assembleia Geral à sua continuidade bianual. Nesta direção este ano de 2013 o VII Fórum ocorrerá paralelo ao II Encontro Nacional do GPECT, com atemática A atual geopolítica mundial e a falácia do fim da crise, de 21 a 23 de agosto de 2013 na UFS. Nossa proposta é Congregar a comunidade de pesquisadores, movimentos sociais, instituições e a sociedade em geral, possibilitando um amplo fórum de debates e intercâmbio de conhecimentos e ações.
LOCAL: Universidade Federal de Sergipe – Campus São Cristóvão.
DATA: 21-23/08/2013.

O prazo para o envio de Trabalho Completo será até o dia 27 de Maio de 2013.
Cada trabalho terá que ser enviado para o e-mail dos respectivos GTs.

Eixos Temáticos:

GT1: Natureza, Sociedade e Trabalho.

GT2: Estado e Políticas de Desenvolvimento.

GT3: Mobilidade do Trabalho e a relação campo-cidade.

GT4: Movimentos Sociais: territórios em conflito.

GT5: Teoria e Método na Geografia.

GT6: Economia, Geopolítica e mundo do trabalho.


Para maiores informações, segue o link do Site Oficial do Eventohttp://forumcapitaltrabalhodotorg.wordpress.com/

UESB é a terceira universidade mais citada nas produções acadêmicas nacionais

Brasil cresce em produção científica, mas índice de qualidade cai


SABINE RIGHETTI
DE SÃO PAULO

A produção científica brasileira, medida pela quantidade de trabalhos acadêmicos publicados em periódicos especializados, está em ascensão. Mas a qualidade dos trabalhos não acompanha o ritmo.

O cenário foi encontrado em informações tabuladas pela Folha a partir da base aberta de dados Scimago (alimentada pela plataforma Scopus, da editora de revistas científicas Elsevier). Ela traz números da produção científica de 238 países.

Volume de publicação é critério para distribuir recursos a pesquisadores
Análise: Internacionalização é desafio para melhorar qualidade da ciência nacional

De 2001 para 2011, o Brasil subiu de 17º lugar mundial na quantidade de artigos publicados para 13º --uma conquista que costuma ser comemorada em congressos científicos do país.

Em 2011, os pesquisadores brasileiros publicaram 49.664 artigos. O número é equivalente a 3,5 vezes a produção de 2001 (13.846 trabalhos).

O problema é que a qualidade dos trabalhos científicos, medida, por exemplo, pelo número de vezes que cada estudo foi citado por outros cientistas (o chamado "impacto"), despencou.

O Brasil passou de 31º lugar mundial para 40º. China e Rússia, por outro lado, ganharam casas no ranking de qualidade nesse período.

MAIS BRASILEIROS

Segundo especialistas ouvidos pela Folha, um dos motivos do salto de produção com queda de qualidade foi o aumento do número de periódicos brasileiros listados nas bases de dados: de 62 para 270 em dez anos.

"Isso aconteceu por causa de uma política de abertura para revistas científicas nacionais de países como Brasil, China e Índia", explica o cienciometrista da USP Rogério Meneghini, coordenador da base Scielo, que reúne 306 periódicos brasileiros.

O problema é que os trabalhos de periódicos científicos brasileiros têm pouco impacto. Apenas 16 dessas revistas receberam, em 2011, uma ou mais citações por artigo. Para ter uma ideia, cada artigo da revista britânica "Nature" recebeu cerca de 36 citações.

O maior impacto entre os periódicos nacionais é igual a 2,15, da revista "Memórias do Instituto Oswaldo Cruz".

"Cerca de 45% dos trabalhos científicos que recebemos são de autores estrangeiros", conta Francisco José Ferreira da Silva Neto, do corpo executivo do periódico.

Mas não são apenas os periódicos nacionais que derrubam o impacto da ciência brasileira no mundo.

"A política atual de ensino superior no Brasil pressiona para que os pesquisadores publiquem mais e para que publiquem de qualquer jeito", diz o biólogo Marcelo Hermes-Lima, da UnB (Universidade de Brasília).

Mais de 20 mil trabalhadores ocupam a Esplanada em Marcha vitoriosa

Considerada uma vitória da classe trabalhadora brasileira, Marcha denuncia os ataques do governo aos direitos trabalhistas e a situação de precariedade vivida em todo país

Representantes do campo e da cidade, servidores públicos federais e da iniciativa privada, do setor petroleiro, gráficos, metalúrgicos. Jovens, aposentados, índios, negros, homoafetivos, homens, crianças e mulheres. Integrantes de movimentos de luta pela terra, pela reforma agrária e contra o capitalismo.  Ao todo, mais de 20 mil pessoas marcharam na Esplanada dos Ministérios na manhã desta quarta-feira (24), unidas em uma única voz: não ao ataque aos direitos dos trabalhadores!

Durante cinco quilômetros de percurso, os trabalhadores chamaram a atenção da população, de governantes e de parlamentares, e denunciaram as iniciativas do governo que atacam os direitos dos trabalhadores brasileiros, como o Acordo Coletivo Especial (ACE), a Reforma da Previdência e a criminalização dos movimentos sociais. Centenas de faixas, cartazes e bandeiras denunciaram a situação de precariedade vivida pelos trabalhadores do país, as formas de privatização da saúde e da educação, as condições dos representantes do campo, dos trabalhadores sem terra, e dos operários da usina de Belo Monte, vítimas do trabalho escravo, entre outras. Tantos casos e descasos relatados com indignação, por meio de protesto e palavras de ordem que diziam “O povo na rua, Dilma a culpa é sua”, e “Eu vim aqui fazer o quê? Parar o ACE e o direito defender”.

Para os representantes das dezenas de entidades que organizaram a mobilização, a Marcha demonstra a integração de diversas categorias dos setores público e privado, movimentos sociais e populares contra a política econômica do Governo Federal, e mostram a força do movimento. A Marcha também é um chamamento para a continuidade da jornada de lutas nos estados, com a sequência de atos, debates e novas ações na defesa dos direitos.

“O ANDES-SN, representado pelas suas Secretarias Regionais e Seções Sindicais de todo país, fizeram um grande esforço para promover a unidade dos trabalhadores, e a Marcha é resultado disso. A unidade é importante para defender a educação e saúde contra os ataques, como é o caso da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), que privatiza a saúde e retira direitos dos trabalhadores e da população usuária”, afirmou a presidente do ANDES-SN, Marinalva Oliveira. A diretora do Sindicato Nacional acrescentou que o ANDES-SN continuará a luta nos estados, contra as ações do governo que precarizam as condições de trabalho na área da educação.

Marinalva ainda convidou os trabalhadores a integrarem o ato realizado pelas entidades da educação, em frente ao MEC, na tarde desta quarta-feira, e participarem do lançamento da Revista Dossiê Nacional 3 - Precarização das Condições de Trabalho, da divulgação do resultado do Plebiscito Nacional Sobre a Ebserh e da rearticulação da Campanha 10% do PIB para Educação Pública Já!. “Algumas ações específicas estão previstas nos estados. Entre os dias 20 e 24 de maio, haverá jornada de luta das federais com paralisação no dia 22 e, 29 de maio, será o dia nacional de luta dos docentes das instituições estaduais e municipais de ensino superior. É grande nossa vitória e o caminho é a unidade, articulação. Precisamos dar continuidade a isso”, acrescentou.

Para a dirigente nacional da Fasubra, Janine Teixeira, o governo privatiza as políticas públicas do país. “Este governo será lembrado como o governo que acabou com o SUS, que está implementando com autoritarismo a Ebserh. Um governo travestido de esquerda pior que de FHC. O acordo feito com a Fasubra não foi cumprido integralmente. Só juntos vamos conquistar o que a gente merece”, disse.

Na frente do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), os trabalhadores fizeram o enterro simbólico do ACE. Durante o ato, Paulo Barela, da CSP-Conlutas, afirmou: “direito se amplia, não se negocia”.

Para o coordenador-geral do Sinasefe, Shilton Roque, a Marcha mostra que os trabalhadores não estão satisfeitos com o tipo de governo da presidenta Dilma. “Estamos aqui reunidos para dizer não ao ACE e afirmar que somos contra a precarização e ataques aos nossos direitos, conquistados ao longo dos anos. Os trabalhadores estão revoltados com essa situação, o movimento classista está na rua. O ato mostra a indignação e a estratégia de luta é a unidade”, afirmou.

O secretário-geral da Condsef, Josemilton Maurício da Costa, parabenizou a iniciativa dos movimentos independentes e afirmou que a participação dos trabalhadores na Marcha superou as expectativas. “O movimento independente é diferente dos movimentos ligados ao governo. No movimento independente não tem jogo, e a Dilma sabe que é este movimento que faz a luta e que fez a greve do ano passado. Os trabalhadores e trabalhadoras têm compromisso com os trabalhadores e não com o governo Dilma”, reforçou.

O representante da “CUT Pode Mais” Alberto Ledur afirmou que “a Marcha tem ampla pauta classista de reivindicações e que não se rendeu ao peleguismo da direção majoritária da CUT para denunciar a Reforma da Previdência comprada e que retira direitos. Queremos seguir construindo com o Espaço de Unidade e Ação para lutar pelos direitos das classes trabalhadoras”.

O membro da Secretaria-Executiva Nacional da CSP-Conlutas Atnágora Lopes agradeceu as entidades “que não mediram esforços para a realização da Marcha e aquelas que fizeram debates em suas bases nos estados”. Para Atnágoras, os próximos desafios são os atos do dia 1º de maio, que devem tentar reproduzir o classismo que uniu os trabalhadores no dia 24 de abril em Brasília. “Temos que lutar contra o ACE e para anular a Reforma da Previdência comprada com o mensalão. A CSP-Conlutas se orgulha de fazer parte desse conglomerado de trabalhadores. Vamos viver o socialismo, que não é um sonho inalcançável”.

No final da manhã, Paulo Barela da CSP-Conlutas informou que quatro pessoas haviam sido presas no Congresso Nacional pela polícia legislativa, por colocarem uma bandeira no local. “Eles foram presos porque ousaram defender a democracia ao se manifestarem. Isto é democracia?”, questionou.

A juventude e os estudantes foram representados pela Anel, que pintou a Esplanada dos Ministérios com as cores do arco-íris, como afirmou Clara Saraiva, representante da Assembleia. Os jovens pediram a saída do deputado Marco Feliciano (PSC-SP) da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados. A Anel também realizou um beijaço coletivo e fez casamentos homossexuais em protesto à Feliciano. “A juventude tem muito orgulho de lutar junto aos trabalhadores do campo e da cidade”, finalizou Clara.

Entidades organizadoras
Além da CSP-Conlutas, compõem a organização da Marcha as seguintes entidades e organizações: ANDES-SN, A CUT Pode Mais (corrente que integra a CUT), CNTA (Confederação Nacional de Trabalhadores da Alimentação), Cobap (Confederação Brasileira dos Aposentados e Pensionistas), Condsef (Confederação Nacional dos Servidores Públicos Federais), Cpers (Centro dos Professores Do Estado Do Rio Grande Do Sul), MST, Feraesp (Federação dos Empregados Rurais Assalariados do Estado de São Paulo), Admap (Associação Democrática dos Aposentados e Pensionistas), Anel (Assembleia Nacional dos Estudantes – Livre), assim como entidades de movimento populares, entre outras.


Fonte: ANDES-SN

Desisti de ser professor do Estado

Publicado em Quarta, 24 Abril 2013

Hoje tive o dia mais triste como professor. Não estou me referindo a nenhuma indisciplina ou necessariamente a baixo rendimento escolar de meus alunos. 

SOLICITEI A MINHA DISPENSA NA REDE PÚBLICA ESTADUAL DE MINAS GERAIS  e fui surpreendido pelos meus alunos.    

Como sou muito exigente, muitas vezes coloco fardos pesados sobre meus alunos. Acreditava que a minha saída na transição dos bimestres seria encarada apenas como mais uma das tantas mudanças corriqueiras que ocorrem na Escola.

Estava enganado. Fui surpreendido pelo choro mais desolador que já vi em toda a minha vida. Minha maior tristeza foi pensar que eu poderia ser responsável por esse choro.

Jamais pensei que meus  ALUNOS DA REDE PÚBLICA ESTADUAL DE MINAS GERAIS  fossem chorar por minha saída.

Preocupado com o que eu diria paraeles como motivo, preferi a verdade.  ESTOU SAINDO PORQUE NÃO CONSIGO ME SUSTENTAR NA REDE PÚBLICA ESTADUAL DE MINAS GERAIS.  Como são crianças, muitas não entenderam o que eu queria dizer e me responderam novamente com o choro mais desolador que já vi ou causei em toda a
minha vida.

 “PROFESSOR NÃO NOS ABANDONE”!

A criança não entende a opção que nós professores fazemos quando abandonamos a sala de aula. Uma de minhas alunas gritou: “Vou me mudar para a escola onde o senhor vai continuar como professor”. Nessa hora engasguei o choro e me perguntei como poderia ser isso? Se a maioria de nós no Brasil e na  REDE PÚBLICA ESTADUAL DE MINAS GERAIS  não dispomos de recursos para bancar o ensino privado.

Algumas crianças se puseram na porta e tentavam impedir minha saída, sem palavras e assustado com o choro e
o pedido de que não as “abandonasse”, restou-me recolher na solidão de meu objetivo racional e deixar a sala com crianças chorosas como nunca vi a se despedirem com o olhar que jamais esquecerei, do professor que  NÃO CONSEGUIU SE SUSTENTAR NA REDE PÚBLICA ESTADUAL DE MINAS GERAIS.     

Eu poderia recolher-me na vaidade, em pensar que sou um bom professor e que vou conseguir o melhor para mim.

Entretanto, sei que hoje a exemplo do que ocorreu comigo, DEZENAS DE OUTROS PROFESSORES DEIXARAM A REDE PÚBLICA ESTADUAL DE MINAS GERAIS POR NÃO CONSEGUIREM SE SUSTENTAR, ASSIM COMO TAMBÉM DEZENAS DE CRIANÇAS CHORARAM AO SE DESPEDIREM DE SEUS PROFESSORES. 

Resta-me na revolta implorar a todos os mineiros e brasileiros que lerem essa carta.

PELO AMOR DE DEUS! NÃOACREDITEM NA EDUCAÇÃO FAZ DE CONTA DO GOVERNO DE MINAS GERAIS. O ESTADO FAZ DE CONTA QUE REMUNERA SEUS PROFESSORES, PROFESSORES INFELIZMENTE FAZEM DE CONTA QUE ENSINAM, ALUNOS FAZEM DE CONTA QUE APRENDEM E ATORES GLOBAIS FAZEM DE CONTA QUE FALAM DA MELHOR EDUCAÇÃO DO PAÍS.

O episódio dessa carta ocorreu NO DIA 18 DE ABRIL DE 2013 NA ESCOLA ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO EM BELO HORIZONTE. Infelizmente ocorreu também em dezenas de Escolas do Estado de Minas Gerais. 

ENQUANTO O GOVERNO DE MINAS PAGA MILHARES DE REIAIS A ATORES GLOBAIS PARA MENTIREM SOBRE A EDUCAÇÃO NO HORÁRIO NOBRE, NOSSAS CRIANÇAS CHORAM OS SEUS PROFESSORES QUE ESTÃO SAINDO PORQUE NÃO CONSEGUEM MAIS SE SUSTENTAR NO ESTADO.    

Prof. Juvenal Lima Gomes

EX-PROFESSOR DA REDE PÚBLICA ESTADUAL DE MINAS GERAIS

Fonte: Geledes

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Um Golpe contra o Brasil

Assista e baixe (grátis) o documentário 1964


O Núcleo de Preservação da Memória Política e a TVT - Televisão dos Trabalhadores disponibilizaram o documentário 1964 - Um golpe contra o Brasil na internet, em duas versões: completa e dividida em 10 capítulos - para facilitar a utilização por professores e organizações interessadas em debater o golpe de Estado.

O filme, uma produção conjunta desta parceria, com apoio da Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo, foi dirigido pelo jornalista Alipio Freire e vem tendo grande procura por organizações da sociedade civil, escolas de ensino médio, cursinhos pré-universitários e universidades.

Desde o lançamento no Memorial da Resistência de São Paulo, em 2 de março, foram realizadas sessões e debates na abertura do Projeto Cine Bijou - Cinema e Memória, em 16 de março, nas três unidades do Cursinho da Poli (Santo Amaro, Lapa e Itaquera), em sessão especial para professores no Itaú Cultural promovida pela Apeoesp - Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo, todas em São Paulo, no MIS - Museu da Imagem e do Som, em Campinas (SP), na Escola Florestan Fernandes do MST - Movimento dos Trabalhadores sem Terra, em Guararema (SP), e por organizações sociais do Vale do Aço, em Minas Gerais.

O Núcleo de Preservação da Memória Política produziu 200 cópias do documentário, que foram disponibilizadas para organizações da sociedade civil interessadas em promover discussões acerca do golpe civil e militar de 1964. Elas têm a opção de retirar a cópia no Núcleo (Av. Brigadeiro Luís Antonio, 2.344, conjunto 45, São Paulo (SP), tel. [11] 2306-4801, e-mail contato@nucleomemoria.org.br) ou solicitar que seja remetida via Correios. Nesse caso, será cobrada a taxa de envio. A prioridade é para organizações que programem atividades utilizando o filme.

O Núcleo Memória autoriza a todos os que receberem cópias do filme a fazerem pelo menos 10 cópias e entregar a outros interessados, aos quais se pede que façam novas cópias e as distribuam, de modo a contribuir para a difusão do documentário.

Documentário está no Youtube

O filme foi publicado no Youtube, em duas versões: completa e dividida em 10 capítulos - para facilitar a utilização por professores e organizações interessadas em debater os motivos que levaram ao golpe de Estado, em 1964, quem esteve por trás dele, quem se beneficiou com isso e as consequências para o país.

Assista agora à versão completa do documentário ou faça o download para o seu computador.

Assista ao documentário completo clicando no link AQUI.

Se optar por assistir ou baixar em capítulos, acesse os links abaixo:



Fonte: Marxismo21

Professores iniciam greve nesta segunda-feira (22) em São Paulo

Categoria exige 36,74% de reajuste salarial e denuncia que o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), não cumpre o Piso Nacional, definido em R$ 1.567

22/04/2013

Iniciou nesta segunda-feira (22) o primeiro dia de greve dos professores da rede pública estadual de São Paulo. 25% da categoria aderiu à paralisação das atividades em sala de aula, de acordo com o Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp).

Os professores exigem 36,74% de reajuste salarial e denunciam que o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), não cumpre o Piso Nacional, definido em R$ 1.567. Segundo o sindicato, para chegar ao valor de R$ 2.088, que é pago atualmente por uma jornada de 40 horas semanais, foi incorporada nos vencimentos a gratificação geral, que os professores já recebiam.

Outra queixa diz respeito ao Horário de Trabalho Pedagógico Coletivo (HTPC), que é o tempo extraclasse. Muitas vezes ele é utilizado para discutir os problemas da escola, não sobrando tempo para a preparação das aulas e correção de provas.

A Secretaria Estadual de Educação informou que representantes da pasta acompanharam o início das aulas na manhã de hoje, em diversas regiões do estado, e não constataram paralisações que comprometessem o funcionamento das escolas. No entanto, informou que um balanço da situação só deve ser divulgado no fim da tarde.

Decisão

A greve foi decidida em assembleia durante um ato realizado na avenida Paulista na sexta-feira (19). Cerca de 20 mil pessoas, segundo a Apeoesp, participaram do encontro.  

Na próxima sexta-feira (26) haverá concentração em frente ao Museu de Arte de São Paulo (Masp) para decidir os rumos do movimento.

Foto: Apeoesp

Produção científica do Brasil aumenta, mas qualidade cai

Em dez anos, país subiu do 17º para o 13º lugar na lista dos que mais publicam artigos e caiu de 31º para 40º em citações

Número de vezes que os artigos são citados por outros cientistas é um indicador da qualidade dos trabalhos

Sabine Righetti
De São Paulo
A produção científica brasileira, medida pela quantidade de trabalhos acadêmicos publicados em periódicos científicos, está em ascensão. Mas a qualidade dos trabalhos não acompanha o ritmo.

O cenário foi encontrado em informações tabuladas pela Folha a partir da base aberta de dados Scimago (alimentada pela plataforma Scopus, da editora de revistas científicas Elsevier). Ela traz números da produção científica de 238 países.

De 2001 para 2011, o Brasil subiu de 17º lugar mundial na quantidade de artigos publicados para 13º --uma conquista que costuma ser comemorada em congressos científicos do país.

Em 2011, os pesquisadores brasileiros publicaram 49.664 artigos. O número é equivalente a 3,5 vezes a produção de 2001 (13.846 trabalhos).

O problema é que a qualidade dos trabalhos científicos, medida, por exemplo, pelo número de vezes que cada trabalho foi citado por outros cientistas (o chamado "impacto"), despencou.

O Brasil passou de 31º lugar mundial para 40º. China e Rússia, por outro lado, ganharam casas no ranking de qualidade nesse período.

MAIS BRASILEIROS

Segundo especialistas ouvidos pela Folha, um dos motivos do salto de produção com queda de qualidade foi o aumento do número de periódicos brasileiros listados nas bases de dados: de 62 para 270 em dez anos.

"Isso aconteceu por causa de uma política de abertura para revistas científicas nacionais de países como Brasil, China e Índia", explica o cienciometrista da USP Rogério Meneghini, coordenador da base Scielo, que reúne 306 periódicos brasileiros.

O problema é que os trabalhos de periódicos científicos brasileiros têm pouco impacto. Apenas 16 dessas revistas receberam, em 2011, uma ou mais citações por artigo. Para ter uma ideia, cada artigo da revista britânica "Nature" recebeu cerca de 36 citações.

O maior impacto entre os periódicos nacionais é igual a 2,15, da revista "Memórias do Instituto Oswaldo Cruz".

"Cerca de 45% dos trabalhos científicos que recebemos são de autores estrangeiros", conta Francisco José Ferreira da Silva Neto, do corpo executivo do periódico.

Mas não são apenas os periódicos nacionais que derrubam o impacto da ciência brasileira no mundo.

"A política atual de ensino superior no Brasil pressiona para que os pesquisadores publiquem mais e para que publiquem de qualquer jeito", diz o biólogo Marcelo Hermes-Lima, da UnB (Universidade de Brasília).

SALAME

Cientistas brasileiros acabam desmembrando trabalhos parrudos em artigos com menos impacto, fenômeno conhecido como "salame".

"Cada descoberta é fatiada e publicada separadamente", explica Fernando Reinach, biólogo que deixou a academia e agora está na iniciativa privada. "O número de trabalhos aumenta, as descobertas ficam semelhantes e o impacto diminui."

A justiça burguesa


Bahia: Governo Estadual caloteia tutores


Governo do estado da Bahia dá calote nos tutores do curso "goela abaixo".

Com relação a falta do nome na listagem do Diário Oficial, vejam o que uma tutora respondeu por e-mail  professores que foram obrigados a fazerem um curso promovido pelo Governo do Estado da Bahia como condição de receberem o reajuste a que já tinham por direito garantido:


Olá Pessoal,

Já estou corrigindo os módulos 3 e módulos 4. Vocês não são os únicos que não estão na folha de pagamento.
Eu e diversos tutores, não recebemos por esse curso desde Dezembro/2012.

Todavia, não vou prejudicá-los (as) com uma greve virtual de tutores, mesmo sem pagamento estou procedendo toda a correção, somente as turmas de outras áreas receberão pagamento, toda a turma de linguagem, conforme informações, não receberam suas bolsas. Eu estou na mesma situação.

Desculpem, se prejudiquei alguém, tem tutor que até já abandonou sua turma, por conta do não pagamento dos salários atrasados.

A única garantia de recebermos seria, segurar as notas, mas não vou fazer isso!


por Vanusa Queiroz

Informação veiculada publicamente nas Redes Sociais (Facebook)

domingo, 21 de abril de 2013

II Encontro Estadual de Ensino de História - Ensino História no Século XXI: dilemas e perspectivas da Educação Histórica


O Evento, promovido pela ANPUH - Seção Bahia, através do GT de Ensino de História (BA) e pela UFRB, ocorrerá no período de 13 a 15 de maio, na Cidade de Cachoeira.

Nas últimas três décadas é notável a ampliação de estudos e reflexões que tomam como objeto o ensinar-aprender e a didática da História, suas finalidades e usos, suas formas de produção, circulação e consumo. Este movimento tem se destacado pelo cada vez mais agudo deslocamento dos gabinetes e corredores acadêmicos para territórios de diálogo com os espaços escolares, como também pela crescente aglutinação de professores-pesquisadores em eventos de natureza local e nacional para debater acerca da história na Educação Básica.

Este duplo movimento tem desaguado na criação de espaços institucionais, a exemplo da criação do GT Nacional de Ensino de História e Educação na ANPUH-BR, dos GTs de Ensino de História nas seções estaduais da ANPUH e a criação da Associação Brasileira de Ensino de História (ABEH).

É dentro deste espírito que a ANPUH-BA organiza este importante evento, a se realizar em Cachoeira, no Centro de Artes, Humanidades e Letras da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), que certamente contribuirá para a inserção mais efetiva da Bahia nos debates nacionais, ao tempo em que busca estabelecer a aproximação e o diálogo com e entre os profissionais dos diversos níveis da Educação.

O II Encontro de Ensino de História: Ensinar História no século XXI: dilemas e perspectivas da educação histórica acontecerá em um contexto histórico marcado pelas incertezas e pela fluidez do pensamento. Neste momento de políticas educacionais que retiram em alguns estados o Ensino de História dos anos iniciais do Ensino Fundamental e pretendem reduzir a uma só disciplina a História e a Geografia no Ensino Médio, é premente o debate acerca do lugar da História nos currículos em voga no Brasil e na Bahia.

A ANPUHBA, além de convidar seus associados e demais interessados, envidará esforços para que este evento venha a integrar sua Agenda permanente, tornando-a bianual (anos ímpares), buscando sua efetiva aproximação e enraizamento com os professores e as questões pertinentes à Educação Básica na Bahia.

Tod@s a Cachoeira!

Saudações Históricas.

Maiores informações: www.ufrb.edu.br/ensinodehistoria/

sábado, 20 de abril de 2013

Encontros em homenagem a Jorge Melquisedeque


Em 23 de abril de 1953, em Vitória da Conquista, nasceu Jorge Luiz Melquisedeque da Silva. Seu talento e dedicação às artes despontaram desde cedo. Escritor, cantor, roteirista, publicitário, videomaker, cinéfilo, agitador cultural… Projetou e executou vários eventos culturais, prefaciou livros e emitiu pareceres sobre trabalhos de artes plásticas, literatura, música e teatro. Sua capacidade de percepção do mundo o tornou uma referência enquanto ser humano e profissional.
A experiência com o cinema marcou a sua vida. Ainda na infância era frequentador dos cinemas da cidade, encantamento que herdou da família. Seu pai trocou uma casa por uma sala de cinema em Planalto e também fazia sessões itinerantes pela região, com dois projetores móveis de 16 milímetros, período em que, para Jorge, ele viveu uma “aventura cinematográfica”. Entre vários projetos de cinema que abraçou, foi também membro do Clube de Cinema Glauber Rocha, cineclube que surgiu em Vitória da Conquista em 1975.
Como o mais antigo funcionário da Uesb, Jorge participou de momentos decisivos da história da Instituição. Idealizou e coordenou o projeto Janela Indiscreta e a Produtora Universitária de Vídeo. Compartilhou sua paixão pelo cinema com muitas pessoas, dedicou-se a grassar o acesso à sétima arte em toda parte que passou. Faleceu aos 48 anos de idade, em 4 de novembro de 2001.
Para homenagear a pessoa e o profissional especial que foi Jorge Melquisedeque, o Janela Indiscreta, um dos frutos do seu trabalho que permanecem, realiza, junto com familiares e amigos, dois encontros, um no dia 23 de abril e outro no dia 30, sempre às 19 horas, no Teatro Glauber Rocha. A programação conta com exibições de vídeos, músicas, poesias, entre outros registros, e todos estão convidados a participar.
Informações pelo e-mail janelaindiscretacinevideo@gmail.com ou pelo telefone (77) 3425-9330.

Marxismo21, uma mídia em constante transformação

Quem tem acompanhado marxismo21 verifica que – diferenciando-se de outros –, o blog não é apenas um bancos de dados ou um arquivo da produção marxista no Brasil. De tempos em tempos, o blog, em sua página inicial, divulga dossiês temáticos e a produção de e sobre relevantes autores marxistas brasileiros.
Em construção permanente, o blog, de forma frequente, tem ampliado o número de textos (artigos de revistas socialistas e acadêmicas, trabalhos acadêmicos etc.), atualiza as informações de eventos e lançamentos de livros e revistas. Igualmente, sua seção de multimídia tem sido ampliada. A propósito desta, recomendamos alguns excelentes vídeos cujos links seguem abaixo (as problemáticas do materialismo histórico, do marxismo e religião, da crítica marxista a renomados filósofos, a "sociologia" crítica de Marx e outros temas são examinados nestes vídeos).

Acesse: Marxismo21

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Museu Pedagógico promove lançamento de vários livros

A Coordenação Colegiada do Museu Pedagógico da Uesb convidá para o lançamento de livros de seus pesquisadores e oriundos dos projetos que desenvolve. O lançamento de vários livros (como destacado na imagem), ocorrerá no dia 30 de abril do corrente ano, a partir das 19 horas, no Museu Pedagógico, situado à praça Sá Barreto, s/n, bairro Cruzeiro, conforme convite (ao lado direito).

O lançamento faz parte do projeto 1964: Múltiplas Reflexões (programação ao lado esquerdo), que pretende agregar-se às ações de difusão sobre o tema a ser realizadas nas instituições de ensino superior da Bahia até o próximo ano, quando completaremos meio século de ocorrência do golpe civil-militar no Brasil. Várias instituições e grupos de pesquisa estão se mobilizando para analisar, sob diversas perspectivas, a reação conservadora à organização de movimentos políticos e sociais no Brasil de meados do século XX. Será, então, um momento marcante para que toda sociedade brasileira reflita acerca das razões e dos nefastos efeitos provocados pela ditadura militar no Brasil. 
Na ocasião, conforme programação em anexo, lançaremos a exposição fotográfica, que será organizada na Casa Padre Palmeira, onde funciona o Museu Pedagógico (Praça Sá Barreto, s.nº, Vit. da Conquista, Bahia) e teremos duas palestras proferidas pelos professores Lucileide Cardoso (UFBa) e Ruy Medeiros (UESB). Contamos com a participação de estudantes, professores, pesquisadores, colaboradores e do público em geral.

Organização: GEPS/GEILC/HISMEPETS/Museu Pedagógico da UESB



Federação Sindical Mundial - Manifesto pelo dia Primeiro de Maio

PRIMERO DE MAYO 2013: NO SEREMOS LOS ESCLAVOS DEL SIGLO XXI

La FSM llama a todas las organizaciones sindicales del mundo a organizar, con motivo del primero de mayo de 2013, mítines y actividades en todos los países, en todos los continentes, en honor del Día Internacional de los Trabajadores y mártires de la clase obrera. La FSM, sobre la base de su resolución de la reunión del Consejo Presidencial del 7 y 8 de marzo de 2013 en Lima, Perú, propone el lema: “CHICAGO NOS MOSTRÓ EL CAMINO”, que se debe utilizar junto con las respectivas consignas de cada organización sindical. El movimiento sindical internacional tiene la gran responsabilidad de proteger y defender el Día Internacional de los Trabajadores, frente a los esfuerzos de los gobiernos capitalistas, de los empresarios, de otras instituciones y organizaciones no gubernamentales, para eliminar este día o alterar completamente su significado. El Primero de Mayo es para la clase obrera internacional un SÍMBOLO del valor insustituible que los trabajadores desempeñan en la sociedad y en la producción, de los importantes logros conseguidos históricamente, de las victorias de la lucha de clases, y de que todos los derechos son el resultado de sangrientas luchas. Nada se regaló a los trabajadores. El Primero de Mayo es un DÍA DE HOMENAJE Y DE RECUERDO de los mártires de la clase obrera que se sacrificaron en Chicago (1886) con las huelgas importantes y decisivas de los trabajadores estadounidenses que reclamaban 8 horas de trabajo, 8 horas de ocio, y 8 horas de descanso, así como la lucha por el horario de trabajo en muchos países de todo el mundo, antes y después de las huelgas de Chicago, a lo largo de la historia hasta hoy de la lucha de clases. Rendimos homenaje a los mártires de la clase obrera que fueron asesinados, torturados, encarcelados y que fueron víctimas de desaparición forzada, por los gobiernos antipopulares y anti obreros del Capital de todos los continentes. El Primero de Mayo es una LECCIÓN PARA LAS NUEVAS GENERACIONES, que incluye los principios de la clase obrera como, el Internacionalismo Proletario, la Unidad de Clase, el valor insustituible de las luchas con Orientación de Clase. El Primero de Mayo es un día de acción, especialmente cuando la clase obrera internacional se reúne en las calles en la lucha contemporánea por los derechos laborales y sociales. Por el derecho a trabajar menos horas con salarios decentes, que era realista en los años 80 del Siglo XIX, y que no puede ser irreal en el progreso tecnológico del siglo XXI.

FEDERACIÓN SINDICAL MUNDIAL Clasista - unitaria - democratica - moderna – independiente – internationalista! 40, ZAN MOREAS, ATENAS 11745 GRECIA TEL. (+30) 2109214417, (+30) 2109236700, FAX (+30) 210 9214517 www.wftucentral.org E-MAILS : info@wftucentral.org, international@wftucentral.org

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Colóquios do Museu Pedagógico: prorrogação de inscrições

X Colóquio Nacional e III Colóquio Internacional do Museu Pedagógico


Prorrogação de inscrições


O X Colóquio Nacional e III Colóquio Internacional do Museu Pedagógico têm como tema a “Produção do conhecimento no limiar do século XXI: tendências e conflitos”. O evento será realizado na cidade de Vitória da Conquista/BA, no período de 28 a 30 de agosto de 2013 e as inscrições para participação como ouvinte e para submissão de trabalhos já estão abertas.
Em virtude de reiterados problemas técnicos ocorridos no link de inscrição do X COLÓQUIO NACIONAL E III COLÓQUIO INTERNACIONAL DO MUSEU PEDAGÓGICO, que têm impossibilitado o acesso e as devidas inscrições dos interessados nos respectivos Colóquios Temáticos, a Coordenação Geral do evento informa que as inscrições de trabalho foram PRORROGADAS até o dia 28 de abril de 2013.

quarta-feira, 17 de abril de 2013

3º SEMINÁRIO INTERNACIONAL O MUNDO DOS TRABALHADORES E SEUS ARQUIVOS


DIREITO À MEMÓRIA E À VERDADE
Rio de Janeiro – Brasil 16 a 20 de setembro de 2013

CHAMADAS PARA SESSÕES DE COMUNICAÇÕES
As sessões de comunicações do 3º Seminário Internacional o Mundo dos Trabalhadores e seus Arquivos terão três eixos temáticos, cujas ementas seguem abaixo.

I - Acervos e memória dos trabalhadores na cidade e no campo.
As propostas de comunicação deverão ser sobre projetos e trabalhos de recuperação, organização, preservação e disponibilização de fundos, coleções e demais documentos de tipo, gênero e suportes diversos vinculados ao mundo dos trabalhadores. As propostas de comunicações sobre políticas de implantação de arquivos e centros de documentação em entidades sindicais, entidades dos movimentos sociais, organizações políticas e partidárias e em entidades públicas e privadas deverão ter como característica que as instituições que organizam e preservam esses acervos deem acesso público à documentação de valor histórico e cultural.

II - Ditadura e repressão aos trabalhadores.
As propostas de comunicações deverão ser resultantes de pesquisa que evidenciem os atos de violação de direitos, perseguição, tortura, desaparecimento e assassinato de trabalhadores durante períodos de ditadura militar no Brasil e/ou em outros países da América Latina. Poderão, ainda, ser contempladas propostas de comunicação voltadas à elucidação dos mecanismos de controle do movimento sindical e das formas de resistência e luta dos trabalhadores, sindicalizados ou não, contra o autoritarismo e a repressão.

III - Direito à memória e à verdade.
As propostas de comunicações deverão abordar o direito à memória e à verdade, tendo em vista a importância da relação estabelecida entre memória e verdade, ainda que de forma conflitiva e disputada, para o processo de construção da identidade política, cultural e social de um povo. Os trabalhos devem contemplar a temática no que se refere ao período dos regimes de exceção e aos mecanismos de justiça de transição atualmente utilizados no Brasil e/ou em outros países da América Latina, na perspectiva de debater iniciativas de recuperação da nossa história recente e de aperfeiçoamento do processo democrático.

INSCRIÇÕES PARA SESSÕES DE COMUNICAÇÕES

Os candidatos interessados em participar do processo de seleção de trabalhos devem seguir as seguintes orientações:
1 – Indicar na primeira página o tema da sessão de comunicação, título do trabalho, o(s) autor(es) da comunicação, e-mail para contato;
2 – Na segunda página deve constar o título do trabalho em negrito e o resumo expandido, com texto entre 500 e 700 palavras em português ou espanhol;
3 – O resumo expandido deve ressaltar o objetivo, método, resultados e conclusões do trabalho;
4 – Em outra página deve enviar resumo em um único parágrafo, com aproximadamente 100 palavras, para fins de publicação, caso a proposta seja selecionada;
5 – Os resumos deverão ser redigidos no formato Word, em Times New Romam, tamanho de fonte 12, alinhamento justificado e espaçamento 1,5;
6 – Podem ser apresentados trabalhos coletivos sendo que a apresentação fica restringida a duas pessoas;
7 – O tempo para a apresentação do trabalho será de 20 minutos, sendo que não haverá tradução simultânea;
8 – As propostas devem ser enviadas entre 15 de março e 15 de junho de 2013, exclusivamente para o e-mail mundodostrabalhadores2013@gmail.com
9 – Os trabalhos serão selecionados pela Comissão Organizadora do evento considerando sistema de pontuação e mérito;
10 - A divulgação dos trabalhos selecionados será feita no dia 01 de agosto de 2013, não cabendo nenhum tipo de recurso. Todos os inscritos receberão por e-mail resposta de aceite ou não de seu trabalho;
11 – O autor da inscrição do trabalho selecionado será comunicado por e-mail. Anexo à comunicação serão enviadas as normas para elaboração da integra do artigo;
12 – O artigo na íntegra deverá ser enviado, impreterivelmente, até o dia 13 de setembro de 2013;
13 – Os artigos selecionados serão publicados em um livro eletrônico no site dos promotores e/ou organizadores do seminário;
14 - Os candidatos selecionados para as sessões de comunicações não estão isentos do pagamento da taxa de inscrição no seminário. O valor da inscrição é de R$ 70,00 (setenta reais) para representantes de instituições e profissionais e de R$ 50,00 (cinquenta reais) para estudantes;

Promoção: Central Única dos Trabalhadores (CUT) e Arquivo Nacional do Brasil
Comissão Organizadora:
·    Arquivo de Memória Operária do Rio de Janeiro da Universidade Federal do Rio de Janeiro
·    Centro de Documentação e Memória Sindical da CUT
·    Centro de Referências Memórias Reveladas
·  Centro de Memória, Documentação e Hemeroteca Sindical “Florestan Fernandes” da Universidade Estadual Paulista
·   Laboratório de História Social do Trabalho (LHIST) da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia
·  Núcleo de Pesquisa, Documentação e Referências sobre Movimentos Sociais e Políticas Públicas no Campo da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

São Paulo/Rio de Janeiro, 15 de março de 2013.