Mobilização na Universidade Estadual do Goiás se expande e mais um
campus adere à greve. 12 unidades estão em greve geral. Este é o maior
movimento grevista da história da universidade
Greve na UEG aponta tendência de luta nas universidades
A greve geral dos professores,
estudantes e funcionários da Universidade estadual do Góias (UEG) está se
expandindo. A assembleia geral da UnU Porangatu, realizada na ultima
quarta-feira (14/5), decidiu decretar greve geral.
De acordo com o comunicado do
comando de greve “A UnU Porangatu também aderiu à greve geral da UEG e entra de
cabeça na luta com professores (efetivos e temporários), alunos e funcionários
técnico-administrativos por reivindicações conjuntas por uma educação com
qualidade em Goiás.” (movimentomobilizaueg.blogspot.com.br).
A assembleia foi precedida por
uma mobilização dos estudantes. Na manhã do mesmo dia, dezenas de estudantes
realizaram uma manifestação e paralisaram a BR 153.
A greve já é a maior da
historia da universidade com a paralisação de 12 unidades. A greve atinge as
unidades de Itumbiara, Itapuranga, Porangatu, Uruaçu, Minaçu, Santa Helena;
Eseffego; UNUCET; UNUCSEH; Quirinópolis; Formosa; Cidade de Goiás.
Está marcado para hoje um ato
com passeata. A contração será no Terminal Padre Pelágio onde será realizada
uma panfletagem. Os professores, estudantes e funcionários irão ocupar às ruas
do centro de Goiana e seguir em passeata até o Coreto da praça Cívica onde será realizada uma Assembleia Geral.
A greve da UEG é a expressão do
sucateamento das universidades públicas. Os campi da UEG sofrem com o completo
sucateamento. Os estudantes sofrem com a
falta de professores. “A UEG tem atualmente 2.133 professores em seu quadro,
dos quais 1.317 temporários, o que corresponde a 61,74% do total. A
rotatividade é grande, em função dos salários” (www.clipping.ueg.br). Não
existe qualquer política de permanência estudantil. Os estudantes não têm
direito a moradia e restaurante universitário.
Em todas as universidades do
Brasil os estudantes lutam contra os ataques ao ensino público e gratuito. A
mobilização expressa o desenvolvimento da tendência de luta presente em todas
as universidades do país, diante da revolta crescente contra a política de
destruição da Educação.
Todo apoio a greve da
Universidade Estadual do Goiás!
Fonte: Causa
Operária
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