Trabalhadores da Unicamp rejeitam índice de 5,39% e reafirmam
reivindicação por isonomia já!
Rodrigo Cruz
Publicado em: 16 de maio
de 2013
O reajuste de 5,39%, anunciado
pelo Cruesp no início desta semana foi rejeitado pelos trabalhadores da Unicamp
durante a assembleia geral realizada nesta quinta-feira (16). Em tom de
indignação, a categoria reafirmou a reivindicação de 11%, criticou o discurso
da “falta de verbas” utilizado para justificar o pior índice dos últimos cinco
anos e reprovou a postura do Cruesp que, sob o comando do novo reitor da
Unicamp, José Tadeu Jorge, mais uma vez rompeu com o acordo de 1991 e jogou o
debate sobre a isonomia salarial para as reuniões específicas de cada
universidade.
Como encaminhamento, os
trabalhadores definiram detalhes do ato-paralisação que será realizado no dia
21 de maio, em frente à reitoria, durante a primeira reunião de negociação da
Campanha Salarial com Tadeu. A ideia é realizar um debate sobre isonomia com a
participação de representantes das entidades sindicais da USP e da Unesp. No
dia seguinte (22), haverá uma nova assembleia geral para discutir os
encaminhamentos da data-base à luz das propostas apresentadas pela reitoria.
A diretoria do STU aproveitou a
oportunidade para reforçar que a presença dos servidores no ato do dia 21 é
fundamental para pressionar a reitoria e garantir uma Campanha Salarial
vitoriosa, com a conquista da isonomia.
Identidade visual da campanha
Foi discutida mais uma vez a
necessidade de reforço visual da Campanha Salarial nas unidades. O diretor do
STU Iuriatan Muniz explicou que o sindicato está com dificuldades de manter as
faixas da campanha fixadas em determinados pontos do campus devido à fiscalização
da Prefeitura, que tem retirado os materiais sob a justificativa de que eles
precisam de autorização prévia para serem fixados. Foi deliberado que os
funcionários de cada unidade farão um esforço para garantir que as faixas sejam
fixadas nos seus locais de trabalho. O sindicato também entrará em contato com
a Prefeitura para viabilizar a instalação de faixas nos locais que necessitam
de autorização do órgão.
Encaminhamentos da assembleia:
- Rejeição ao índice de 5,39%;
- Ato com paralisação durante a
reunião de negociação com o reitor na próxima terça-feira (21);
- Debate sobre isonomia (com a
participação da USP e da Unesp) durante a paralisação do dia 21
- Assembleia no dia seguinte
(22) para debater a continuidade da Campanha Salarial;
- Propor ao Fórum das Seis um
dia unificado de atividades nas três universidades;
- Procurar DCE e Adunicamp para
mobilização conjunta e propor calendário comum;
- Moção de apoio aos estudantes
da Unesp;
- Reforçar a visibilidade da
Campanha Salarial (faixas em todas as unidades).
Nenhum comentário:
Postar um comentário