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domingo, 1 de setembro de 2013

“No Capão Redondo, ninguém sonha em ser médico”



30/08/2013
Cintia Santos Cunha, é estudante da Universidad de Ciencias Médicas de la Habana (Cuba), fala de seu sonho de estudar medicina, da concepção humanitária da medicina cubana, e da importância que os cursinhos populares tiveram na sua vida.

Para estudante brasileira de medicina em Cuba, médicos temem mudança de pensamento da população em relação à sua saúde

Da Redação

Cintia Santos Cunha é estudante da Universidad de Ciencias Médicas de la Habana (Cuba). Neste vídeo, ela que nasceu na periferia de São Paulo e conseguiu uma vaga por meio da UneAfro Brasil (União de Núcleos de Educação Popular para Negras/os e Classe Trabalhadora), fala sobre as diferenças entre a medicina cubana e a brasileira. A diferença entre os dois países começa na hora de sonhar. Aqui no Brasil, medicina é um curso caro e as vagas nas faculdades públicas acabam ficando para quem estudou nos melhores colégios e cursinhos. “Medicina é um curso impensável para as pessoas de onde eu venho e como eu sou, negra, mulher e pobre”, afirma. Veja abaixo o depoimento gravado em meio à polêmica vinda dos médicos cubanos ao Brasil pelo programa Mais Médicos.

 

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