A professora C. L. B, 50 anos,
docente da Rede Pública do Ceará, teve sua bolsa roubada dentro de um coletivo.
Na bolsa havia R$ 1.100,00 (salário mensal de dois turnos da professora),
talões de água, luz, telefone celular, prestação de uma casa popular e contas
de um perfume da Avon e de uma bijuteria.
Ao ser preso, o ladrão de
iniciais C. A. A, 23 anos, não estava mais com nenhum centavo. No entanto, para
grande surpresa de todos, verificou-se que o "mão ligeira" havia pago
os talões de água, luz e a prestação da casa da professora.
Indagado por nossa Equipe sobre
os porquês de tão estranha atitude, o ladrão alegou somente que: "Minha
consciência pesaria ao lembrar que uma simples professora, tão injustiçada
pelos governos, corria o risco de ter água e luz cortadas, além de ameaças de
despejo por falta de pagamento da casa". Sou ladrão, mas sou
honesto", justificou.
Questionamos então por que ele
não pagou também as prestações do celular, do perfume e da bijuteria, uma vez
que sobrou dinheiro. "Tudo isso aí é supérfluo, a professora pode devolver
se não conseguir pagar, não sou a favor de consumismo", concluiu.
Segundo um advogado da
Defensoria Pública, que fará a defesa do "justo delinquente", sua
pena será bastante reduzida em virtude dos procedimentos humanos incomuns
encontrados no caso.
A professora, em um ligeiro
depoimento a nossa Equipe, disse apenas que: "Estou muito emocionada,
nunca esperei ser assaltada por um ladrão tão bom como esse".
Fonte: Vindo
dos Pampas
Nenhum comentário:
Postar um comentário