Hoje completamos 80 dias de paralisação na UESB. A mobilização inicial foi de estudantes, fechando portões e rodovias nos 3 campi (Jequié, Vitoria da Conquista e Itapetinga) empurrando os professores para a deflagração da greve no dia 05 de Abril.
Pela revogação do AI JW (Jacques Wagner), o decreto 12.583/11 que fere a autonomia universitária e reduz os gastos e investimentos em serviços públicos; por condições dignas de trabalho e estudo, os estudantes arregaçaram as mangas e também deflagraram greve. Não foi um movimento puxado por DCE ou de CA's, mas um movimento da base, regado a assembléias, em que todos os estudantes tinham voto igual.
Em seguida, as outras 3 estaduais (UNEB, UESC e UEFS) também entraram em greve docente. Os estudantes da UESC tomaram o nosso exemplo, e atropelando a direção pelega do DCE (maioria dentro do sistema proporcional), também deflagraram greve estudantil.
O movimento da UESB se mostrou muito maduro e teve um ganho qualitativo quando reavivou a Assembléia Universitária, onde técnicos, estudantes e docentes tem peso igual (voto universal), realizada rotativamente pelas 3 cidades, sendo que todas as pessoas da comunidade têm direito a voz. Expandimos o movimento, buscando apoio e fazendo alianças com os setores da educação básica e da saúde; fizemos grandes atos, e participamos da ocupação da Assembléia Legislativa em Salvador.
Contudo, na última sexta feira (10/06), foi que pude vislumbrar com nitidez como o nosso movimento é maduro e como essa greve é propedêutica:
Em Assembléia Universitária no campus de Itapetinga, discutíamos como será o semestre quando a greve acabar, pois afinal só tivemos 23 dias de aula, sendo que 10 desses foram antes do carnaval. Após muita discussão nós votamos qual seria o posicionamento da Assembléia Universitária frente a esse calendário, e magnificamente, tivemos um resultado incrível: OPTAMOS UNANIMAMENTE PELO CANCELAMENTO DO SEMESTRE. Foi algo bonito de se ver. Mesmo sabendo que teremos de ficar mais 6 meses na universidade, nós estudantes presentes, técnicos e professores entendemos que seria um contra-senso fazer uma greve pela qualidade da educação e votar por ter um semestre condensado.
Entretanto, isso só é votado quando a greve acabar, e em CONSEPE, mas nós levaremos essa decisão da AU como um fato político, que com certeza, terá um grande peso.
Pela revogação do AI JW (Jacques Wagner), o decreto 12.583/11 que fere a autonomia universitária e reduz os gastos e investimentos em serviços públicos; por condições dignas de trabalho e estudo, os estudantes arregaçaram as mangas e também deflagraram greve. Não foi um movimento puxado por DCE ou de CA's, mas um movimento da base, regado a assembléias, em que todos os estudantes tinham voto igual.
Em seguida, as outras 3 estaduais (UNEB, UESC e UEFS) também entraram em greve docente. Os estudantes da UESC tomaram o nosso exemplo, e atropelando a direção pelega do DCE (maioria dentro do sistema proporcional), também deflagraram greve estudantil.
O movimento da UESB se mostrou muito maduro e teve um ganho qualitativo quando reavivou a Assembléia Universitária, onde técnicos, estudantes e docentes tem peso igual (voto universal), realizada rotativamente pelas 3 cidades, sendo que todas as pessoas da comunidade têm direito a voz. Expandimos o movimento, buscando apoio e fazendo alianças com os setores da educação básica e da saúde; fizemos grandes atos, e participamos da ocupação da Assembléia Legislativa em Salvador.
Contudo, na última sexta feira (10/06), foi que pude vislumbrar com nitidez como o nosso movimento é maduro e como essa greve é propedêutica:
Em Assembléia Universitária no campus de Itapetinga, discutíamos como será o semestre quando a greve acabar, pois afinal só tivemos 23 dias de aula, sendo que 10 desses foram antes do carnaval. Após muita discussão nós votamos qual seria o posicionamento da Assembléia Universitária frente a esse calendário, e magnificamente, tivemos um resultado incrível: OPTAMOS UNANIMAMENTE PELO CANCELAMENTO DO SEMESTRE. Foi algo bonito de se ver. Mesmo sabendo que teremos de ficar mais 6 meses na universidade, nós estudantes presentes, técnicos e professores entendemos que seria um contra-senso fazer uma greve pela qualidade da educação e votar por ter um semestre condensado.
Entretanto, isso só é votado quando a greve acabar, e em CONSEPE, mas nós levaremos essa decisão da AU como um fato político, que com certeza, terá um grande peso.
Enquanto isso, a greve continua, e nós, estudantes, professores e técnicos das Estaduais Baianas continuamos lutando por uma educação de qualidade!!!
Alexandre Garcia - Xandó
Estudante do VII Semestre de Direito da UESB
Coordenador do Centro Acadêmico Ruy Medeiros
Alexandre Garcia - Xandó
Estudante do VII Semestre de Direito da UESB
Coordenador do Centro Acadêmico Ruy Medeiros
Federação Nacional de Estudantes de Direito - Regional Nordeste 1
Quantos alunos estavam na assembléia????
ResponderExcluirVcs realmente acham q isso é democrático???
Poucos alunos, quantidade insignificantes até, em relação a quantidade de alunos q estudam na uesb decidirem pela anulação do semestre.
E quem iria se formar agora? Vamos todos ter q "pagar o pato" por coausa de algumas duzias de alunos q acham q mandam na uesb?
ridiculo jessica ! se tivesse realmente interessada nos assuntos referentes a greve estava la ! e muito egoismo de sua parte, e qm esta começando o curso, ou esta no meio (a maioria dos alunos) vão pagar o pato de terem uma formação deficiente por conta da compressão dos semestres? vc vai perder seis meses, eles pederão um tempo e um conhecimento q jamais serão recuperados
ResponderExcluir