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quinta-feira, 16 de junho de 2011

Os acordos foram feitos e nós dançaremos

Prof. Ms.Candido Requião Ferreira (UESB/JQ)
Prezados colegas,
Fiquei estarrecido ao assistir ao video onde uma professora questiona o acordo, durante Assembléia da ADUSB em Itapetinga. Na minha opinião, tal acordo é o pior de todos os tempos, e a mesa pelega faz muita questão de fazer uma defesa daquilo que acredita, ou seja sua assinatura.
Este acordo só é bom para o governo, principalmente neste momento em que tivemos vitórias históricas na justiça em respeito aos nossos salários, desautorizando o governo em sua tirania.
Aceitamos a mordaça e a extensão do prazo para incorporar a CET para 2015.Aceitamos ter que abrir novas frentes de negociação sobre um tema que já estava acordado se não fosse a prepotência do governo e as consequências são que nossa pauta que já em 2007 era grande, agora fica praticamente inviabilizada.
Quando voltaremos a discutir a lei 7176? E os outros pontos da pauta de 2007?
Nossas perdas são maiores com esse acordo. Ou alguém esta achando que o governo PT-PC do B irá abrir com facilidade as negociações em 2013?Alguém esta achando que reduzir mordaça é vitória? Afinal de contas ela existirá por dois longos anos, sem garantia nenhuma!!!

6 comentários:

  1. Concordo plenamente com o professor Cândido.

    Prof. Márcio Bortoloti (DCE/UESB)

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  2. "Se queremos progredir, não devemos repetir a história, mas fazer uma história nova".Gandhi

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  3. É TRISTE SABER QUE OS INTERESSES SÃO MERAMENTE FISIOLÓGICOS E POR DINHEIRO, O QUE MOSTRA A VERDADEIRA CARA DOS DEPOSTAS DA UESB. A GREBE ACABARÁ OS PROFESSORES BEM REEMBOLSDADOS E A INSTITUIÇÃO CONTINUARÁ À MINGUA E NÓS ESTUDANTES FAZENDO DE CONTA QUE ESTAMOS APRENDENDO. ISSO É UMA VERGONHA. E TRISTE E LAMENTÁVEL É VER OS PROFESSRES DEVOTAREM TAMANHA SUJEIÇÃO A ESSE GOVERNO TÃO CORRUPTO E CORRUPTIVEL COMO O DE WAGNER. E A INSTITUIÇÃO SERÁ JOGADA AO FUNDO DO POÇO... QUEM FOI NANINHA, NÉ MESMO???

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  4. Preciso, e considero que todos precisamos, concordar com o professor Cândido, afinal de contas, muito do que se almejou ao iniciar a greve não foi alcançado. Se era apenas para conseguir o que hoje se concretizou, por que precisaríamos ficar parados por mais de 2 meses?
    Os professores conseguiram alguns benefícios, entretanto, o apoio oferecido pelos alunos, cujo movimento de paralisação foi não só apoiado, mas também fomentado, pelos professores, continuam na mesma situação.Não se vê reciprocidade na relação entre as duas classes. Seria justo retornarmos às atividades com apenas parte das solicitações atendidas? Será que, daqui a pouco tempo, não precisaremosm parar outra vez? Será que os alunos vão ter que pagar novamente o preço de atrasar seu calendário ou talvez sua formatura para apenas beneficiar os professores, os quais não têm o pulso firme a ponto de assumir a greve até que outras reivindicações sejam atendidas?

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  5. A suspensão da greve foi deliberada pela categoria, porque se esgotou as finalidades que determinaram a sua deflagração, com a celebração dos Termos de Acordo e de Compromisso, devidamente avalizadas pelas Assembléias da categoria realizadas em Jequié e Itapetinga nos dias 07 e 14/06/2011, sem que houvesse recurso de reapreciação da decisão por quem quer que seja. Vencida a matéria principal,nem a pauta interna, nem o descumprimento das decisões judiciais pelo Governo Jaques Wagner, em relação ao pagamento do salário de maio de 2011, conseguiram convencer a categoria a manter a greve por tempo indeterminado, apenas na UESB, considerando a necessidade de se manter a unidade do Movimento Docente, conquistado no Fórum das Associações Docentes, para os próximos embates que virão.
    Por outro lado, a tese pela celebração dos acordos venceu por um placar de 36 a 31 votos, se registrando a ausência e retorno antecipado de muitos defensores da tese de rejeição. Compreendendo as especificidades das rotinas cotidianas dos professores militantes, mas não posso admitir que elas determinem a condução do Movimento Docente, pois ele é dinâmico e naõ pode parar para esperar os ajustes nas agenda de alguns professores que perderam o foco e a oportunidade de travar o bom combate.
    Por último, mesmo não superando a dicotomia que perpassa o movimento docente na UESB, avalio que os resultados obtidos foram resultantes da efetiva correlação de forças que se estabeleceu no plano interno, entre tendências que se aglutinam no Movimento Docente da UESB, e no plano externo, entre a categoria e o Governo Jaques Wagner, portanto, mesmo não tendo sido contempladas as perspectivas e expectativas originárias de incorporação da totalidade da CET sem clausula de mordaça e a revogação total ou derrogação parcial do Decreto 12583/2011, combinadas com o atendimento imediato da pauta interna, avançamos para acumular forças para os próximos embates que virão, não só em 2013, mas no próximo ano, quando haveremos de reivindicar o percentual de reposição salarial que recomponha as efetivas perdas inflacionárias, juntamente com as categorias vinculadas às áreas de saúde e segurança pública.

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  6. Destaco ainda que conseguimos arrancar nessa oportunidade a implementação imediata dos processos de progressão, promoção e mudança de regime de trabalho de 385 professores da UESB, que se encontravam represados há mais de uma ano, alguns com mais de 2 anos, sem previsão para a sua implantação em folha.
    Por outro lado se as decisões judiciais favoráveis tivessemn sido implementadas antes da deliberação das Assembléias das 4 Associações Docentes, havidas na primeira semana de junho de 2011, talvez ainda estivéssemos em greve até alcançarmos a vitória pretendida, mas com a categoria vulnerável e esgotada, não conseguimos convencer a maioria presente nas Assembléias dos dias 07 e 14/06/2011 a continuar na greve e não celebrar os acordos....são os aprendizados de uma das maiores greves do Movimento Docente nos últimos 10 anos, apesar dos pesares!

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