09/06/2011 07h40 - Atualizado em 09/06/2011 07h40
Servidores da UFBA decidem por greve em tempo indeterminado. Professores da rede particular também paralisam atividades.
Do G1 BA
A greve continua para os professores das quatro universidades estaduais da Bahia. A próxima rodada de reuniões está marcada para sexta-feira (10) entre o governo e os docentes na tentativa de um consenso no acordo salarial. A proposta prevê a incorporação de uma gratificação à remuneração em troca do congelamento do salário por dois anos.
A UNEB, com sede em Salvador, está em greve desde 26 de maio e decidiu manter a paralisação em assembleia realizada na quarta-feira (8). Já a Universidade Estadual de Feira de Santana, do Sudoeste e de Santa Cruz, já passa dos dois meses de paralisação. Mais de 60 mil alunos estão sem aulas nesse período.
Federal
Pelo menos 500 servidores da Universidade Federal da Bahia (Ufba) deflagraram greve por tempo indeterminado, decidida em assembleia na quarta (8). A greve na Bahia será iniciada na segunda-feira (13), acompanhando a adesão de 21 universidades federais em todo o Brasil. A Bahia conta com cerca de seis mil servidores.
De acordo com a Assufba (Sindicato dos Técnicos-Administrativos da UFBA e UFRB), a categoria reclama piso de três salários mínimos, racionalização de cargos, reposicionamento dos aposentados, devolução do vencimento básico complementar absorvido, isonomia salarial e de benefícios, contra a terceirização, além da abertura imediata de concursos públicos para substituição da mão de obra terceirizada em todos os níveis da carreira para as áreas administrativas e dos HU’s (Hospitais Universitários), além da extensão das ações jurídicas transitadas e julgadas.
Rede particular
A quarta-feira (8) também foi dia de assembleia, que decidiu por greve para os professores da rede particular de ensino. A paralisação da categoria será iniciada nesta quinta-feira (9). A pauta de reivindicação será estabelecida a partir das 9h, quando os representantes se reunirão no auditório da Faculdade de Arquitetura da UFBA, no bairro da Federação. Eles pedem reajuste salarial, bolsa de estudo para os filhos de professor, além de intervalo para descanso na educação infantil.
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