Categoria exige 36,74% de
reajuste salarial e denuncia que o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin
(PSDB), não cumpre o Piso Nacional, definido em R$ 1.567
22/04/2013
Iniciou nesta segunda-feira
(22) o primeiro dia de greve dos professores da rede pública estadual de São
Paulo. 25% da categoria aderiu à paralisação das atividades em sala de aula, de
acordo com o Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo
(Apeoesp).
Os professores exigem 36,74% de
reajuste salarial e denunciam que o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin
(PSDB), não cumpre o Piso Nacional, definido em R$ 1.567. Segundo o sindicato,
para chegar ao valor de R$ 2.088, que é pago atualmente por uma jornada de 40
horas semanais, foi incorporada nos vencimentos a gratificação geral, que os
professores já recebiam.
Outra queixa diz respeito ao
Horário de Trabalho Pedagógico Coletivo (HTPC), que é o tempo extraclasse.
Muitas vezes ele é utilizado para discutir os problemas da escola, não sobrando
tempo para a preparação das aulas e correção de provas.
A Secretaria Estadual de
Educação informou que representantes da pasta acompanharam o início das aulas
na manhã de hoje, em diversas regiões do estado, e não constataram paralisações
que comprometessem o funcionamento das escolas. No entanto, informou que um
balanço da situação só deve ser divulgado no fim da tarde.
Decisão
A greve foi decidida em
assembleia durante um ato realizado na avenida Paulista na sexta-feira (19).
Cerca de 20 mil pessoas, segundo a Apeoesp, participaram do encontro.
Na próxima sexta-feira (26)
haverá concentração em frente ao Museu de Arte de São Paulo (Masp) para decidir
os rumos do movimento.
Foto: Apeoesp
Fonte: Brasil
de Fato
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