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segunda-feira, 22 de abril de 2013

Professores iniciam greve nesta segunda-feira (22) em São Paulo

Categoria exige 36,74% de reajuste salarial e denuncia que o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), não cumpre o Piso Nacional, definido em R$ 1.567

22/04/2013

Iniciou nesta segunda-feira (22) o primeiro dia de greve dos professores da rede pública estadual de São Paulo. 25% da categoria aderiu à paralisação das atividades em sala de aula, de acordo com o Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp).

Os professores exigem 36,74% de reajuste salarial e denunciam que o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), não cumpre o Piso Nacional, definido em R$ 1.567. Segundo o sindicato, para chegar ao valor de R$ 2.088, que é pago atualmente por uma jornada de 40 horas semanais, foi incorporada nos vencimentos a gratificação geral, que os professores já recebiam.

Outra queixa diz respeito ao Horário de Trabalho Pedagógico Coletivo (HTPC), que é o tempo extraclasse. Muitas vezes ele é utilizado para discutir os problemas da escola, não sobrando tempo para a preparação das aulas e correção de provas.

A Secretaria Estadual de Educação informou que representantes da pasta acompanharam o início das aulas na manhã de hoje, em diversas regiões do estado, e não constataram paralisações que comprometessem o funcionamento das escolas. No entanto, informou que um balanço da situação só deve ser divulgado no fim da tarde.

Decisão

A greve foi decidida em assembleia durante um ato realizado na avenida Paulista na sexta-feira (19). Cerca de 20 mil pessoas, segundo a Apeoesp, participaram do encontro.  

Na próxima sexta-feira (26) haverá concentração em frente ao Museu de Arte de São Paulo (Masp) para decidir os rumos do movimento.

Foto: Apeoesp

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