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sexta-feira, 20 de julho de 2012

Mais uma vez a mídia sensacionalista baiana desrespeita

Professora do comando de Greve sofreu agressão moral da mídia sensacionalista capitaneada pelo Sr. Varela, a comando dos interesses governamentais.
A vitima publicizou a sua versão dos fatos e diz estar tomando todas as providências jurídicas e cabíveis. Os demais professores em luta devem ficar atentos a todas as investidas governamentais e da mídia sensacionalista de plantão, sustentada com recursos públicos advindos do Estado. [JRMA]



Por Ana Teresa:


PREZADOS COLEGAS
Ainda sentindo-me muito abalada com toda essa situação e em repouso absoluto por ordens medicas, preciso dar a verdadeira versão dos fatos badalados pela mídia sensacionalista que tenta manchar a minha dignidade e de toda minha família. Sinto-me na obrigação de dar uma satisfação somente a vocês e a sociedade.

No dia 16 de julho, fazendo parte do comando de greve e ocupando a Assembléia Legislativa junto com outros professores, eu, Ana Teresa, professora do estado há 20 anos, hipertensa, com suspeita de diabetes, fazendo uso de medicação de hipertensão com diurético, tenho vivido dias difíceis junto a meus colegas de classe, lutando em prol do cumprimento de uma lei a favor dos educadores da Bahia.

Os professores acampados na ALBA estão em condições desumanas, sem luz, sem banheiro. Os educadores estão, por ordem do presidente da ALBA, amanhecendo sem fazer uso dos serviços citados acima, durante toda a noite.

Estamos vivendo dias de pressão, e, diante da extrema necessidade de fazer xixi e por ter liberação de urina com maior frequência devido aos medicamentos, por voltas das sete horas, fui ao banheiro acompanhada de algumas colegas, chegando lá, só estava desocupado o Box do banheiro. Decidi, então, tomar banho primeiro, coisa que os acampados fazem regularmente. Já despida e dentro do Box, não consegui conter a urina. Ao abrir a torneira do chuveiro, percebi que não havia água. Então, quando estava saindo para vestir a roupa, a funcionária da ALBA entrou (sem pedir licença e mesmo me encontrando despida) gritou: “O que é isso aqui? Isso não é coisa de professora, é coisa de animal!” Eu, então, respondi: “Não. Eu passei a noite toda segurando a urina e fiz de fato o xixi porque estava embaixo do chuveiro para tomar banho, foi quando percebi que não havia água, é um costume fazer em casa”. Quando ela retrucou agressivamente: “Olha ai, ela é tão mal educada que ainda diz que faz isso em casa”, - respondi para ela: “Não se trata de falta de educação e sim de uma necessidade fisiológica”. Foi quando a mesma retirou-se do local gritando: “Vou chamar o segurança para essa professora mal educada”. Fiquei nervosa. Fui agredida, numa situação de apreensão e constrangimento. Estava despida e desrespeitada.

Acredito que houve muita falta de bom senso, pois o fato não precisaria ganhar tanta proporção, já que quem teve a intimidade agredida fui eu. A mídia está maculando minha imagem de forma desumana e desrespeitosa. Se a funcionária se sentiu ofendida com a discussão eu me senti mais ainda, pois estava despida e fui agredida verbalmente pelo simples fato de ter feito minhas necessidades fisiológicas dentro do Box do banheiro no momento em que tentava tomar banho.

A mídia expôs minha imagem de forma irresponsável. Na tentativa de colocar em pauta toda a categoria, usando minha foto. Senti-me agredida com a propagação do fato pela mídia sensacionalista. Minhas fotos, que foi, sem dúvida retirada do meu Facebook, foram expostas sem cerimônia alguma. Quem se responsabilizará por isto?

O que mais a mídia irá encontrar para denegrir a minha imagem e a imagem dos educadores da Bahia?

Fui orientada pelos advogados, que não devo ir a esses canais de tevê para dar satisfação alguma, pois as devidas providencias jurídicas cabíveis já estão sendo tomadas, contra as calunias da funcionaria e dos canais televisivos sensacionalistas que não tem um pingo de respeito pela integridade das pessoas.

Precisava está na assembleia amanhã para falar tudo isso pessoalmente para os colegas, mas por ordens medicas preciso ficar em repouso absoluto. Estou constantemente medindo a minha pressão que continua alta, preciso me cuidar, pois não quero ser, mas uma dos tantos colegas que faleceram.

Atenciosamente, Ana Teresa.

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