Rodrigo Bischoff Belli
Hoje (20/09/2012) é um dia
triste para todas pessoas que se colocam no campo da revolução social. Morreu,
ainda na noite de ontem, Carlos Nelson Coutinho. Já escrevi em outras postagens
que Carlos Nelson era o mais questionado, e ao mesmo tempo, o mais querido
teórico marxista brasileiro. Sempre pontuando debates controversos dentro do
campo, nunca deixou de ter a admiração de grande parte de seus questionadores.
Foi lendo um texto de Carlos
Nelson, "O estruturalismo e a miséria da razão", que vieram as
primeiras faíscas na minha vida para pensar todo o processo atrelado sobre a
ideologia pós-moderna tal como penso hoje.
Por esse motivo, pela falta de
convivência com essa figura, fazendo-se presente apenas em sua força teórica, e
por todo o ideário que compartilhavamos (apesar das possíveis diferenças), sua
morte coloca, pessoalmente, a tristeza pela perda de suas reflexões e um
imperativo que já se fazia presente desde antes, mas que toma forma em momentos
como este: que é o de que cabe a uma nova geração levar a cabo o que a geração
anterior nos relegou, e fazer com que suas disposições em vida não tenham sido
em vão!
Carlos Nelson, presente!
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