Essa foi a palavra de ordem mais entoada por cerca de 600 estudantes na tarde da última quinta-feira, dia 25, no campus da Universidade Estadual de Maringá (UEM). Alunos do campus de Maringá e os companheiros que cursam graduação nas extensões de Umuarama, Cianorte e Cidade Gaúcha, se uniram em uma mesma campanha. A razão do ato era o fim do prazo para a reitoria dar uma resposta concreta a respeito das reivindicações que exigiam a contratação de mais funcionários para o Restaurante Universitário (R.U.) realmente atender a demanda - aliás, as extensões nem R.U. possuem -, cardápio vegetariano, a construção da segunda unidade do R.U., pela retirada da pauta do Conselho de Administração do ponto que se refere ao financiamento estudantil por meio das fotocopiadoras e cantinas.
A pauta específica foi essa relatada acima, porém os estudantes protestam contra uma medida muito mais ampla que é o corte de verbas que acontece na universidade, uma realidade que não é uma particularidade da UEM, mas que vem ocorrendo em todo país. Com o repasse de verbas reduzido para a educação, o governo ataca cada vez mais o ensino já precário das instituições públicas. Se não bastasse o abandono da estrutura física de muitos prédios nos diverso campus espalhados pelo país, ainda há a falta de professores, laboratórios sem equipamentos necessários, ausência de políticas efetivas de acesso e permanência. Por essas razões, devemos intensificar a luta pelos 10% do PIB para a Educação, Já! por meio de ocupações, de discussões, de paralisações, nós temos que pressionar os governos estaduais e federal a atenderem nossa reivindicação de mais verba para a educação imediatamente! Só assim iremos transformar essa lamentável realidade na qual se encontra nosso ensino. Não queremos menos do que 10% PIB para a Educação! Investimento já por uma formação com qualidade e para todos.
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