População chilena realiza greve nacional de 48 horas com forte adesão de movimentos
Apesar dos desmentidos da parte do governo chileno, mais de 80 organizações sociais já confirmaram sua participação nas mobilizações que terão lugar hoje (24/11) e quinta (25/11) no país. Além das 48 horas de paralização das atividades trabalhistas, as organizações que convocam a atividade solicitam à população "parar el consumo por dois dias”.
Em coletiva de imprensa realizada neste mês, Arturo Martínez, presidente da Central Unitária dos Trabalhadores (CUT), afirmou que mais de 80 organizações sociais já aderiram à convocatória. Professores, estudantes, trabalhadores de transporte público, taxistas, funcionários públicos, defensores de direitos humanos, indígenas, sindicalistas e ambientalistas são alguns dos grupos que já manifestaram apoio à atividade.
"Será uma grande paralisação nacional social de todos chilenos e chilenas, onde se expressarão demandas de todos os setores sociais para que se respeitem os direitos sociais e cidadãos e se reitere a necessidade de ter no país um novo modelo econômico, uma nova Constituição Política e um novo Código do Trabalho”, destacou.
A mobilização também se somará aos protestos realizados nos últimos meses pelos estudantes chilenos contra a mercantilização do ensino. A ideia, de acordo com Martínez, é promover uma ação de unidade no país com a participação de diversos segmentos da sociedade. "Esperamos que as autoridades respondam as demandas dos trabalhadores e das organizações sociais e iniciemos um debate sobre os temas laborais e sociais”, comentou.
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