Arraiá Junino no Pátio da Cruz, 2011.
No próximo dia 22 de Agosto a nossa querida Pontifícia Universidade Católica completa 65 aninhos de vida. A data para a “Grande Festa” está confirmada para a próxima terça-feira dia 23 de Agosto com a presença “ilustre” de ministros do Governo Federal, que são colegas de trabalho, mas “imunes” aos envolvidos no escândalo de corrupção dos transportes, além da tão simbólica presença de nosso catedrático professor e vice-presidente da República, Michel Temer.
Um evento tão aguardado pela comunidade puquiana não poderia passar sem a pergunta: O que comemorar? Logicamente que a resposta de nossos ‘representantes’ da Reitoria é prontamente respondida: Por ter sido referência de qualidade no ensino superior do Brasil. Alguns exemplos: Pioneira em uma formação humanística, trazendo grandes eventos culturais como os Festivais de Música no TUCA com a presença do melhor da MPB; Iniciou o primeiro programa de Pós-graduação Nacional; Abrigou intelectuais perseguidos na Ditadura como Florestan Fernandes, Octavio Ianni e Paulo Freyre; Fez iniciativas ousadas como o projeto pedagógico de ciclo básico, que privilegiava o conhecimento mais geral sobre a vida e a realidade fora da Universidade; Realizou grandes encontros acadêmicos de relevância científica (SBPC) em uma Universidade Católica; Foi local de resistência à violenta repressão da Ditadura Militar e palco da reestruturação da UNE. Por fim, chega em 1987 a aprovar internamente a estadualização da Universidade (Transformação em em uma PUC gratuita), porém é vetado pela Igreja Católica e pelo Estado.
A História se faz por processo... às vezes como farsa, outras como tragédia... Infelizmente, os estudantes consumidores do conhecimento vendido por esta instituição não se cansaram de exigir uma PUC de verdade, que viva o novo, com uma gestão democrática que respeite o caráter de ampliar e favorecer o ensino, pesquisa e extensão. Cortar 1000 professores em 2005-2006 não foi uma medida que favoreceu o ensino, assim como maximizar o contrato dos professores e inverter a lógica de regime por dedicação para o hora-aula; Cortar bolsas de ensino nos últimos 5 anos não foi uma medida que atraísse a pluralidade de temas de pesquisa e ampliasse a quantidade de pesquisas acadêmicas; Ignorar a extensão acadêmica ao restringir o uso de seus espaços físicos (salas, auditórios, quadra e o próprio TUCA pago) e material (retroprojetores, datashows, amplificadores) também não foi uma medida pró-comunidade. O diálogo foi à base da tropa de choque na ocupação de Reitoria em 2007, assim como Erasmo Dias utilizou em épocas de repressão política de Ditadura Militar. Mas acalmem-se, hoje em dia a sala da Reitoria está aberta a todos, basta apenas agendar... cuidado apenas para não esperar tanto quanto nas filas do SAE.
TODOS AO ATO NA TERÇA-FEIRA DO DIA 2308 EM FRENTE AO TUCA! CONCENTRAÇÃO NA PRAINHA 18:30 HORAS! A PUC VAI TrEMER!!!
CACS – GESTÃO DE QUE LADO VOCÊ SAMBA?
Um evento tão aguardado pela comunidade puquiana não poderia passar sem a pergunta: O que comemorar? Logicamente que a resposta de nossos ‘representantes’ da Reitoria é prontamente respondida: Por ter sido referência de qualidade no ensino superior do Brasil. Alguns exemplos: Pioneira em uma formação humanística, trazendo grandes eventos culturais como os Festivais de Música no TUCA com a presença do melhor da MPB; Iniciou o primeiro programa de Pós-graduação Nacional; Abrigou intelectuais perseguidos na Ditadura como Florestan Fernandes, Octavio Ianni e Paulo Freyre; Fez iniciativas ousadas como o projeto pedagógico de ciclo básico, que privilegiava o conhecimento mais geral sobre a vida e a realidade fora da Universidade; Realizou grandes encontros acadêmicos de relevância científica (SBPC) em uma Universidade Católica; Foi local de resistência à violenta repressão da Ditadura Militar e palco da reestruturação da UNE. Por fim, chega em 1987 a aprovar internamente a estadualização da Universidade (Transformação em em uma PUC gratuita), porém é vetado pela Igreja Católica e pelo Estado.
A História se faz por processo... às vezes como farsa, outras como tragédia... Infelizmente, os estudantes consumidores do conhecimento vendido por esta instituição não se cansaram de exigir uma PUC de verdade, que viva o novo, com uma gestão democrática que respeite o caráter de ampliar e favorecer o ensino, pesquisa e extensão. Cortar 1000 professores em 2005-2006 não foi uma medida que favoreceu o ensino, assim como maximizar o contrato dos professores e inverter a lógica de regime por dedicação para o hora-aula; Cortar bolsas de ensino nos últimos 5 anos não foi uma medida que atraísse a pluralidade de temas de pesquisa e ampliasse a quantidade de pesquisas acadêmicas; Ignorar a extensão acadêmica ao restringir o uso de seus espaços físicos (salas, auditórios, quadra e o próprio TUCA pago) e material (retroprojetores, datashows, amplificadores) também não foi uma medida pró-comunidade. O diálogo foi à base da tropa de choque na ocupação de Reitoria em 2007, assim como Erasmo Dias utilizou em épocas de repressão política de Ditadura Militar. Mas acalmem-se, hoje em dia a sala da Reitoria está aberta a todos, basta apenas agendar... cuidado apenas para não esperar tanto quanto nas filas do SAE.
TODOS AO ATO NA TERÇA-FEIRA DO DIA 2308 EM FRENTE AO TUCA! CONCENTRAÇÃO NA PRAINHA 18:30 HORAS! A PUC VAI TrEMER!!!
CACS – GESTÃO DE QUE LADO VOCÊ SAMBA?
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