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sábado, 16 de junho de 2012

Para ficar na História: pedagogo explica porque votou contra os professores


"Sou da base do governo, votei de acordo com a base".
 Foto: Lay Amorim/Brumado Notícias

Durante visita ao município de Brumado (BA) onde participou da inauguração do Laboratório Central da cidade, o deputado estadual José Raimundo (PT), foi recebido com apitaço e vaias por parte dos professores grevistas, a exemplo do que tem ocorrido em todas as viagens do governador Wagner. “Eles são traidores e votaram contra os professores. Se tivessem falado iriam levar uma grande vaia dos professores”, desabafou a professora Lúcia Oliva.
Em entrevista ao site Brumado Notícias, o parlamentar conquistense disse torcer para o fim da greve e ainda que o movimento “tomou rumos radicais”. Ao ser questionado sobre seu voto a favor do Projeto 19.776 que retirou os professores com titulação em ensino médio completo, licenciatura de curta duração e os não licenciados, do Plano de Cargos e Salários dos Trabalhadores em Educação, o parlamentar não usou de meias palavras e assumiu ter votado não pela coerência profissional e ideológica mas por ordens superiores,
“Não vou mentir, eu sou da base do governo e votei de acordo com a base. Foi seguindo a uma orientação da liderança majoritária que eu votei”, concluiu.
A greve dos professores estaduais entra para a história da Bahia como uma das mais longas, ultrapassando 2 meses e sem previsão de término. O ano letivo dos alunos já está comprometido.  Jaques Wagner se nega a dar o reajuste de 22,22% que havia acordado anteriormente e diz que só recebe os professores se estes retornarem às aulas. Do outro lado os educadores dizem não retomar as atividades enquanto não forem recebidos pelo governador. O salário dos professores permanecem cortados e a SEC ameaça contratar novos professores através do REDA.
Fonte: Núcleo de Notícias com informações do site Brumado Notícias

Um comentário:

  1. Para que precisamos de legisladores se eles votam sempre com o interesse do governo sem ouvir o povo que o elegeu. Eles deveriam ser pagos com dinheiro dos partidos pois são empregados deles e não com dinheiro público.

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