Esse é o título de um livro do filósofo italiano Umberto Galimberti, voltado especialmente para quem lida com a juventude. Na obra, o adjetivoinquietante tem a ver com o niilismo e com o filósofo Nietzsche, fazendo claras alusões à falta de referências do mundo contemporâneo. Sobressaem, entre outros “ismos”, o individualismo, o hedonismo e o relativismo do que se convencionou chamar de sociedade pós-moderna.
Mergulhado em semelhante estado de coisas, as pessoas em geral, ao invés de projetar sua vida, tendem a buscar respostas imediatas para problemas pontuais. O planejamento lento e laborioso é facilmente substituído pelos remédios que o marketing expõe em profusão de luzes, cores e apelos. Como os analgésicos são muitos e muito diversificados, e estão sempre à mão, poucos se dão ao trabalho de digerir o próprio fracasso ou sofrimento, dele tirando novas lições. Mais fácil que ruminar a dor é correr à primeira farmácia da esquina!
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Fonte: Revista Espaço Acadêmico
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