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quinta-feira, 7 de março de 2013

Seminário “Como nasce um documentário”


Release / Programa Janela Indiscreta

Geraldo Sarno é parte viva da história do
 cinema brasileiro
De 11 a 14 de março, acontece a V Semana Glauber, na Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, com o tema “Glauber e o Cinema Latino-Americano”, numa parceria entre o Janela Indiscreta Cine-Vídeo Uesb, o Programa de Cinema e Audiovisual da Uesb (ProCine Uesb) e o projeto de extensão Telas e Textos. Como parte da programação, será realizado, durante todos os dias de evento, o seminário “Como nasce o documentário”, ministrado pelo cineasta Geraldo Sarno. As inscrições estão abertas até o dia 8 de março.

Também serão realizadas palestras e exibições de filmes de curta e longa-metragem, além de um “encontro marcado”, no dia 14, às 19h, com a participação do já supracitado Geraldo Sarno. O encontro discutirá a importância da obra de Glauber Rocha para a construção de elementos norteadores da produção cinematográfica brasileira e da América Latina.

A Semana Glauber acontece desde 2002, em comemoração ao aniversário de Glauber Rocha, e tem como compromisso aproximar o público conquistense do potencial artístico desse cineasta baiano que foi o grande representante do Cinema Novo e completaria 74 anos em 2013.

As inscrições podem ser feitas virtualmente através do formulário disponível aqui ou no Janela Indiscreta, que se localiza no Módulo de Comunicação Gileno Paiva – módulo da TV, na Uesb.

Sobre o ministrante:

Geraldo Sarno - Autor de um clássico do cinema documental brasileiro, Viramundo (1965), sobre a migração nordestina para São Paulo, o primeiro de uma série de estudos sobre a cultura do Sertão. Começou no início dos anos 60 como integrante do Centro Popular de Cultura da Bahia (na cidade de Poções, em 1938). Realizou filmes em 16mm sobre a reforma agrária, entre eles Mutirão em Novo Sol (1963), que se perderam após o golpe militar de 1964. Trabalhou também o tema da religiosidade popular em Iaô (1976), sobre os cultos afro-brasileiros, e Deus é um fogo (1987), sobre o catolicismo e as esquerdas latino-americanas. A partir de 1999, em complemento ao trabalho de reflexão estética iniciado com a revista Cinemais, realiza uma série de documentários intitulada A linguagem do cinema, composta de entrevistas com diretores brasileiros, entre eles Walter Salles, Júlio Bressane, Carlos Reichenbach, Ana Carolina e Ruy Guerra. Realizou também alguns longa-metragens de ficção.

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