Release / Programa
Janela Indiscreta
Geraldo Sarno é parte viva da história do cinema brasileiro |
De 11 a 14 de março, acontece a
V Semana Glauber, na Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, com o tema
“Glauber e o Cinema Latino-Americano”, numa parceria entre o Janela Indiscreta
Cine-Vídeo Uesb, o Programa de Cinema e Audiovisual da Uesb (ProCine Uesb) e o
projeto de extensão Telas e Textos. Como parte da programação, será realizado,
durante todos os dias de evento, o seminário “Como nasce o documentário”,
ministrado pelo cineasta Geraldo Sarno. As inscrições estão abertas até o dia 8
de março.
Também serão realizadas
palestras e exibições de filmes de curta e longa-metragem, além de um “encontro
marcado”, no dia 14, às 19h, com a participação do já supracitado Geraldo
Sarno. O encontro discutirá a importância da obra de Glauber Rocha para a
construção de elementos norteadores da produção cinematográfica brasileira e da
América Latina.
A Semana Glauber acontece desde
2002, em comemoração ao aniversário de Glauber Rocha, e tem como compromisso
aproximar o público conquistense do potencial artístico desse cineasta baiano
que foi o grande representante do Cinema Novo e completaria 74 anos em 2013.
As inscrições podem ser feitas
virtualmente através do formulário disponível aqui ou no Janela Indiscreta, que
se localiza no Módulo de Comunicação Gileno Paiva – módulo da TV, na Uesb.
Sobre o ministrante:
Geraldo Sarno - Autor de um
clássico do cinema documental brasileiro, Viramundo (1965), sobre a migração
nordestina para São Paulo, o primeiro de uma série de estudos sobre a cultura
do Sertão. Começou no início dos anos 60 como integrante do Centro Popular de
Cultura da Bahia (na cidade de Poções, em 1938). Realizou filmes em 16mm sobre
a reforma agrária, entre eles Mutirão em Novo Sol (1963), que se perderam após
o golpe militar de 1964. Trabalhou também o tema da religiosidade popular em
Iaô (1976), sobre os cultos afro-brasileiros, e Deus é um fogo (1987), sobre o
catolicismo e as esquerdas latino-americanas. A partir de 1999, em complemento
ao trabalho de reflexão estética iniciado com a revista Cinemais, realiza uma
série de documentários intitulada A linguagem do cinema, composta de entrevistas
com diretores brasileiros, entre eles Walter Salles, Júlio Bressane, Carlos
Reichenbach, Ana Carolina e Ruy Guerra. Realizou também alguns longa-metragens
de ficção.
Fonte: Sintoma
de Cultura
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