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quarta-feira, 1 de agosto de 2012

O que sonha um professor baiano?


Por Fernando Coelho

Sou apenas um jornalista. E um poeta indomado. Pouco sábio e insistente. Não tive a honra de ser professor. Mas fui embalado por algumas professoras que fizeram, com mágica humana, o meu futuro. Fico pensando em como será ser professor na Bahia. São 111 dias parados. Fico pensando em minha amiga Leide Oliveira. O que será que ela vive de tão terrível agora? Fico pensando o que é viver sem sala de aula. Sem aluno. Sem balbuciar o beabá do ensinamento. Sem o giz que desenha o universo do amanhã. Deve sofrer muito o professor na Bahia. Sonha escolas imaginárias. Sonha diplomas de linho. Sonha batalhões de crianças imersos no conhecimento da vida. O professor baiano, com o salário que ganha, só sonha. Porque o seu pesadelo, o governo, é uma realidade brutal e inconsequente. O que sonha um professor baiano?

Um comentário:

  1. Não deixemos que o cansaço, o desânimo, o egoísmo, a comodidade e tudo mais nos impeçam de realizarmos sonhos, quaisquer sonhos. Toda angústia pela qual passam os professores agora renderá bons frutos. Talvez frutos bem pequenos, mas toda luta hpa de ser recompensada. E para melhores frutos, continuemos lutando.

    Abraços.

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