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sábado, 28 de maio de 2011

Greve é mantida por unanimidade


As propostas apresentadas pelo governo na última quarta, 25, foram consideradas uma afronta ao Movimento Docente (MD) por novamente não apresentar avanço. Por este motivo, os professores da UESB decidiram, por unanimidade, na manhã desta sexta, 27, manter a greve mesmo frente à ameaça do governo em suspender as negociações caso a proposta não seja aceita ainda hoje. Veja aqui as propostas. 
Para os professores, mesmo com a disposição do MD em manter o dialogo e a negociação, o governo tem agido com má-fé ao apresentar uma proposta pela manhã e outra com modificações essencialmente semânticas à tarde.  No entendimento da plenária essa ação é uma prova de que o governo não está disposto a negociar, mas apenas impor a sua proposta para tentar vencer o movimento com a tática da enrolação. Ao apontar que não há novidade nesta prática, visto o que ocorreu na greve de 2007, a assembleia reafirmou que o corte salarial não intimidará a continuidade do movimento paredista em defesa da Universidade Pública. 
Frente à possibilidade de descumprimento pelo governo da liminar expedida pelo Tribunal de Justiça obrigando cumprir a decisão de pagar imediatamente os salários cortados desde o dia 28 de abril (até a meia-noite desta sexta), a categoria deliberou por levar às demais Associações de Docentes (ADUSC, ADUNEB e ADUFS) a proposta de se retirar das negociações caso a decisão não seja cumprida. O principio defendido é de que não dá para fazer acordo com quem não acata a justiça, e assim, a negociação só deverá ser retomada após o cumprimento da liminar. Caso a proposta não seja consensuada no Fórum das ADs, o debate retornará à assembleia docente.  
Além de rejeitar as propostas, a plenária também aprovou a realização de uma vigília na Reitoria na noite de segunda para terça (30 para 31) como estratégia em buscar evitar o segundo corte salarial. Já na manhã (10h) do dia 31 os professores das quatros universidades farão um Ato Público na Assembleia Legislativa (AL-BA) para pressionar os legisladores a tomarem posição quanto ao andamento do negociações. Além disso, foi aprovada a iniciativa de protocolar o agendamento de uma audiência com o governador Jaques Wagner, uma vez que não há avanço nas reuniões ocorridas com os representantes do governo.

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